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"Long Time"

Paul Ramirez Jonas

Nasceu em 1965, em Pomona, Califórnia, e criado em Tegucigalpa, Honduras.
Vive e trabalha em Nova York.

A arte do americano Paul Ramirez Jonas não comporta rótulos bem definidos. Objetos, obras públicas, vídeos e performance são algumas das linguagens e suportes usados pelo artista, de forma isolada ou, quase sempre, em conjunto.

Graduado em Artes pela Brown University, com mestrado na Rhode Island School of Design, nos Estados Unidos, ele atualmente vive em Nova York com a mulher, a também artista Janine Antoni, com quem já desenvolveu vários projetos, como para a extinta galeria paulistana Camargo Vilaça, em 2000. Também participou de projetos com seu colega de universidade, o artista Spencer Finch.

Jonas tem uma carreira profícua. Já expôs em galerias suecas, holandesas e britânicas. Em 2006 foi selecionado para a Bienal de Arte de Xangai, na China. Desde 12 de Abril de 2007, uma de suas obras mais importantes registra o tempo em Nova York. Instalada no píer do rio Hudson, uma roda d’água conectada a um relógio segue atenta o passar da correnteza. Intitulado "Long Time", o trabalho foi feito para registrar "não apenas a duração de nossas vidas pessoais, mas também de nossas civilizações e espécies num contexto mais amplo", diz Jonas.

Outro trabalho importante é "Taylor Square", na cidade de Cambridge, no Estado americano de Massachusetts. Jonas instalou um pequenino parque no cruzamento de uma avenida, fechado por um portão. Distribuiu depois 5.000 chaves pela cidade e pediu aos moradores que visitassem e tomassem posse da obra pública.

Para a 28ª Bienal de São Paulo, Jonas desenvolve um projeto parecido com esse, chamado "Talismã". O visitante recebe uma cópia da chave do lugar. "Parece uma transgressão, mas é tão somente retornar ao público o seu próprio espaço", explica Jonas.

Em troca, os visitantes terão de ceder uma chave particular, para que seja feita uma cópia. "Por não ter nenhum rastro nem dados de seus donos (os visitantes), a Bienal não pode encontrar os espaços que abrem as chaves privadas", conta. "Talismã" quer discutir o âmbito público e privado da arte, sobretudo da Bienal, no ano em que o evento revê seu papel na sociedade e no circuito artístico.

Jonas também é freqüente colaborar de publicações como a revista "ZingMagazine", para as quais desenvolve projetos específicos. Para a revista "Cabinet", ele distribui uma série de sementes em processo de germinação, cultivadas num vaso feito com recortes de obituários de jornal, no projeto "Obipots" (2002).

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