'La Casa de Papel' e 'Vis a Vis': o que as séries da Netflix têm em comum?
Se você já terminou de assistir a "La Casa de Papel", provavelmente foi vítima do algoritmo da Netflix indicando "Vis a Vis". Ou vice-versa. Mas o que essas duas séries têm tanto em comum além de serem produções espanholas? Mais do que você imagina.
4 temporadas
Para começar, o número de temporadas. Ambas têm quatro. "Vis a Vis", passada num presídio feminino, veio antes, em 2015, e ganhou novos episódios em 2016, fechando as duas últimas partes em 2018. Já "La Casa de Papel" estreou em 2017 com duas partes. A terceira veio em 2019 e a quarta é a mais recente, de 2020. A série, porém, tem 31 episódios, contra 51 de "Vis a Vis".
Protagonistas femininas
"Vis a Vis" é contada do ponto de vista de Macarena Ferreiro (Maggie Civantos), uma jovem adulta de classe média que acaba na prisão por uma cilada em que cai após viver um relacionamento abusivo. Lá ela começa a entender a relação entre as presas, conhecer a história de vida de cada uma e se adaptar ao novo estilo de vida. Sua personagem é a protagonista, mas acaba perdendo um pouco dos holofotes para as maravilhosas tramas paralelas.
"La Casa de Papel" até agora contou a história de dois roubos espetaculares que mexeram com o sistema financeiro da Espanha. A série é toda narrada por Tóquio (Úrsula Corberó), uma das mais importantes assaltantes selecionadas pelo cabeça dos planos, o Professor. Assim como Macarena de "Vis a Vis", Tóquio muitas vezes é um pouco esquecida pelas tramas paralelas, mas não deixa de ser a protagonista da série.
Figurinhas repetidas
Calma, a gente explica. São três atrizes que trabalham em ambas as séries.
A mais importante delas é a Zulema, que é a Najwa Nimri. Ela é a presa mais poderosa e temida de Cruz del Sur. Ela é tão temida pelas companheiras de cela que fica difícil decidir quem tem a mente mais impiedosa: Zulema ou Alicia. A inspetora Alicia de "La Casa de Papel", vivida pela mesma atriz, tem zero compaixão pelos assaltantes. Najwa está em todas as temporadas de "Vis a Vis", mas só entrou em "La Casa de Papel" na parte 3, no ano passado.
Depois vem a Saray, papel de Alba Flores. Em "Vis a Vis", ela é vilã, quase uma capanga de Zulema. Já em "La Casa de Papel", a atriz vive a assaltante Nairóbi e está do lado oposto de Alicia Sierra, a inspetora de polícia que não mede esforços para acabar com o assalto ao Banco da Espanha.
Yolanda Montero é uma das presas que só aparece no início de "Vis a Vis", mas tem bastante importância para a trama. O papel é de Belén Cuesta, que foi apresentada na parte 4 de "La Casa de Papel" como Julia e depois Manila. Ela também participou da parte 3 da série, porém sem ser creditada para não entregar sua relação com os assaltantes.
Criação e direção
Tantas "coincidências" no elenco têm uma explicação muito simples. As duas séries nasceram da mente de Álex Pina. O espanhol é o criador de "Vis a Vis" e "La Casa de Papel".
Outro nome por trás das câmeras de ambas as séries é o do diretor Jesús Colmenar. Ele dirigiu 14 episódios de "Vis a Vis" e nove episódios de "La Casa de Papel". Olha eles aqui:
E não é só o elenco que acabou aproveitado nas duas produções. "Vis a Vis" e "La Casa de Papel" entregam elementos estéticos bastante parecidos, como os uniformes. Enquanto as calças e blusas amarelas dominam entre as presas de "Vis a Vis", o vermelho dos macacões dos assaltantes e reféns virou a marca registrada de "La Casa de Papel".
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