23/10/2008 - 16h44
Artista lusa apresenta obra inédita na Bienal de São Paulo

São Paulo, 23 out (Lusa) ? A artista portuguesa Ângela Ferreira apresentará uma obra inédita na Bienal de Artes de São Paulo, que ocorrerá entre os dias 26 de outubro a 6 de dezembro, anunciaram nesta quinta-feira os organizadores.

Nascida em Maputo, Ângela Ferreira, um dos 27 participantes da bienal, mostrará a instalação "For Mozambique model #3".

O artista Vasco Araújo, que também representa Portugal na 28ª edição da Bienal de São Paulo, realizará diversas apresentações da performance "Some Enchanted Evening", de 2001.

A participação portuguesa inclui ainda a artista plástica Helena Almeida e a comissária Isabel Carlos no ciclo de palestra "Conversa com Artista", no dia 29 deste mês.

A edição deste ano da Bienal de São Paulo tem como tema "Em Vivo Contato", cujo objetivo é propor ao público uma reflexão sobre o modelo e a cultura das grandes mostras internacionais de arte.

"A idéia deste ano é propor uma reflexão sobre a própria Bienal de São Paulo e sobre as demais bienais de arte realizadas no mundo", disse hoje o comissário da mostra, Ivo Mesquita, numa entrevista coletiva.

Um dos ambientes da mostra apresentará centenas de catálogos enviados por mais de 200 exposições internacionais de arte, a pedido da Bienal de São Paulo.

"Queremos mostrar ao público que todas essas exposições existem, mapear esse imaginário numa série de conferências de artistas do mundo todo", explicou a também comissária Ana Paula Cohen.

A programação inclui ainda uma série de debates, com a participação de comissários e artistas, sobre as últimas bienais de São Paulo e sobre mostras realizadas noutros países.

O ciclo de palestras "Bienais do Mundo" integra discussões sobre mostras internacionais de arte de Luanda, Chile, Bruxelas, São Tomé e Príncipe, Londres, entre outras.

Segundo Ivo Mesquita, uma das mudanças da edição deste ano da Bienal de São Paulo foi o fim de visitas guiadas oferecidas ao público, que passa a contar apenas com o auxílio de monitores.

"Com o fim das visitas guiadas, queremos que o público construa o seu próprio percurso dentro da Bienal, com os monitores a explicarem a melhor forma de interagir com cada instalação", disse.

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