1979

Na 15ª Bienal de São Paulo, em 1975, pela primeira vez o evento não teve premiações. Conhecida como a "Bienal das Bienais", a edição apresentou uma mostra com trabalhos de artistas que já haviam participado da exposição. Mas, com a ausência de vários nomes importantes, a mostra não conseguiu empolgar o público e os críticos. Dos 108 premiados estrangeiros, por exemplo, apenas 66 enviaram trabalhos. Entre os brasileiros, chegou-se a 43, de 58 artistas premiados.

Mesmo com mostras relativamente pequenas, as salas internacionais tiveram artistas importantes. A França trouxe trabalhos de Roger Chastel e Fernand Léger. Da Itália vieram obras de Alberto Burri e Giorgio Morandi. A representação inglesa mostrou esculturas de Henry Moore e Barbara Hepworth. O México enviou material Rufino Tamayo, Manoel Filgueiras e José Luiz Cuevas. Dos Estados Unidos, o grande destaque foi Jasper Johns.

Entre os brasileiros que compuseram a "Bienal das Bienais" constavam Aldemir Martins, Arthur Luiz Piza, Iberê Camargo, Alfredo Volpi, Siron Franco e Arnaldo Pedroso D´Horta.

Doze artistas também foram escolhidos para representar a produção contemporânea brasileira. Amílcar de Castro, vinculado ao movimento neoconcreto e um dos primeiros escultores não figurativos do Brasil, foi o grande destaque com a escultura "O Passo".

26 anos depois de a Bienal instalar-se no parque do Ibirapuera, o evento rendeu homenagem a Oscar Niemeyer, arquiteto que projetou o pavilhão que passou a abrigar a mostra em 1953. Quando recebeu a homenagem, Niemeyer já era um dos maiores nomes da arquitetura no mundo.

Autor do cartaz

- Carlos Clémen

Fontes

- Arquivos Folha de S. Paulo
- "As Bienais de São Paulo / 1951 a 1987", de Leonor Amarante
- "Bienal 50 anos", organizado por Agnaldo Farias
- Site oficial do Museu de Arte Moderna de São Paulo
- Fundação Bienal de São Paulo.

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