Na 11ª Bienal de São Paulo, em 1971, artistas e críticos do circuito internacional de arte mantiveram o boicote iniciado na edição anterior e ampliaram o tom das críticas. Max Bill, Alexander Calder, Henry Moore e Pablo Picasso chegaram a publicar na imprensa norte-americana uma carta de repúdio à perseguição da ditadura militar ao escritor e crítico Mário Pedrosa. Picasso, que teve uma importante mostra na segunda Bienal, também recusou a homenagem que a décima primeira edição prestaria aos seus 90 anos.
Se a representatividade e a qualidade da arte contemporânea presente na mostra ficaram comprometidas pelo boicote, a exposição de 1971 incrementou as mostras históricas.
Foram apresentadas salas especiais com obras de artistas presentes na Semana de Arte Moderna de 1922, uma retrospectiva da gravura nacional, além de uma retrospectiva em comemoração aos 20 anos de Bienal com trabalhos premiados nas edições anteriores.
Entre os contemporâneos brasileiros, houve um número muito grande de artistas com poucas obras cada um. Apesar do grande volume de trabalhos, a representação do país sofreu muitas críticas pela desorganização, falta de critérios nas escolhas e pela opção da quantidade em detrimento da qualidade.
- Godubin Belmonte
- Moacyr Rocha
- Rafael Canogar (Espanha)
- Libero Badii (Espanha)
- Nicola Carrino (Itália)
- Alfred Hofkunst (Suíça)
- Paulo Roberto Leal (Brasil)
- Omar Rayo (Colômbia)
- Vjencelslav Richter (Iuguslávia)
- Günter Uecker (Alemanha)
- Haruhiko Yasuda (Japão)
- Godubin Belmonte e Moacyr Rocha (Cartaz)
- Luiz Dias Aldana (Guatemala)
- Arquivos Folha de S. Paulo
- "As Bienais de São Paulo / 1951 a 1987", de Leonor Amarante
- "Bienal 50 anos", organizado por Agnaldo Farias
- Site oficial do Museu de Arte Moderna de São Paulo
- Fundação Bienal de São Paulo.
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