Sem o mesmo brilho da edição anterior, a 3ª Bienal Internacional de São Paulo teve como principais destaques, entre as 1.992 obras, as salas de Lasar Segall, Cândido Portinari e do francês Fernand Léger.

Convidado de honra, Lasar Segall apresentou uma sala com 18 pinturas do período compreendido entre 1936 e 1954, e também 13 esculturas.

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Detalhe do mural "Guerra e Paz" de Cândido Portinari

O outro convidado de honra, Cândido Portinari, mostrou os estudos para os dois gigantes painéis em que trabalhava, naquela ocasião, sobre a Guerra e a Paz, sob encomenda do governo brasileiro, para ocupar a sede da ONU em Nova York.

A terceira edição do evento trouxe trabalhos dos artistas concretos brasileiros Waldemar Cordeiro, Lygia Clark, Luiz Sacilotto, Milton Dacosta, Lygia Pape, Arthur Luiz Piza e Marcelo Grassmann.

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Obra "Zapatistas" (1935) do muralista mexicano José Clemente Orozco

Também destacada, a sala do México trouxe trabalhos de quatro dos mais importantes representantes do movimento muralista mexicano. Com 44 gravuras, Diego Rivera, David Alfaro Siqueiros, Rufino Tamayo e José Clemente Orozco causaram forte impacto no público.

Com 38 pinturas e guaches, que iam dos anos 1920 aos 50, o pintor Fernand Léger teve grande mostra retrospectiva e ganhou o Grande Prêmio de pintura da Bienal, distinção que foi considerada um contra-senso por alguns críticos, já que o francês era convidado e ocupava uma sala especial. Para os críticos, Lérger não deveria nem ter participado do certame, e sim considerado como hors concours.