Rock in Rio vê público mais fervoroso até agora: como foi o 5º dia do festival
A expectativa já era por um dia bastante cheio com o line-up repleto de bandas metaleiras. O Rock in Rio 2019 conheceu ontem o seu público mais fervoroso até aqui.
Fãs de Iron Maiden, Scorpions, Slayer, Helloween, Sepultura e Anthrax vibraram com as apresentações de suas bandas favoritas no quinto dia do festival, marcado por cenas curiosas e grandes clássicos do heavy metal na Cidade do Rock.
Fãs enfrentaram grade até de cadeira de rodas pelo Iron Maiden
O UOL conversou com Sara Ferreira, que contou com a ajuda do namorado para enfrentar a tradicional muvuca e o empurra-empurra da grade para ver a banda Iron Maiden. Ela prefere passar pelo sufoco e ficar no espaço preferido dos fãs a usar algum dos reservados para cadeirantes e pessoas com deficiência.
DJs sofreram para atrair a atenção dos "metaleiros"
O palco eletrônico New Dance Order sofreu como em nenhum outro dia deste Rock in Rio para atrair público. Foi a constatação da reportagem do UOL, que visitou o local e comprovou: os fãs do metal são mais fechados a outros gêneros musicais. Tanto que as pessoas que circularam pelo espaço não se definam como headbangers, mas como fãs de rock.
Slayer se despediu do Brasil com show "brutal"
A despedida da banda dos palcos brasileiros apresentou todos os elementos obrigatórios que lembraram os 38 anos de carreira do Slayer: música rápida e pesada, cabeças balançando e as músicas mais clássicas dessas quase quatro décadas. O setlist incluiu temas como Seasons in the Abyss, Hell Awaits, South of Heaven, Rainning Blood, Dead Skin Mask e Angel of Death.
Iron Maiden fez um "carnaval do metal" no palco Mundo
Com um show teatral e elaborado, o Iron Maiden desta vez preferiu não fechar a noite, deixando a missão para o Scorpions. As performances da banda foram ricas em cenografia e alegoria em um trabalho digno de Paulo Barros ou Deborah Colker.
Scorpions fazem revival em show com menção à Amazônia
Clássicos da banda, uso da mesma guitarra com bandeiras do Brasil que foi ao palco no Rock in Rio em 1985 e uma jaqueta com frase em defesa da Amazônia. Esse foi o roteiro do show que encerrou a noite no palco Mundo. Os Scorpions deram um tom mais melódico e mexeram com o público com sucessos como "Send Me An Angel", "Wind of Change", "Still Loving You" e "Rock You Like a Hurricane".
Guitarrista do Slayer entrou com camisa "Matem as Kardashians"
O guitarrista Gary Holt subiu ao palco com uma camisa que chamou a atenção do público durante o show da banda Slayer. Nela havia a inscrição "Kill the Kardashians", ou "Matem as Kardashians", em português. E não foi só: a munhequeira do músico também apresentava a mesma frase. Não foi uma provocação exatamente nova. Há dois anos, Holt disse em entrevista que "odeia pessoas que se tornam superfamosas sem terem feito nada".
Helloween repassa fases da carreira com três vocalistas
Kai Hansen, Michael Kiske e Andi Deris. Os três vocalistas da história da banda Helloween se apresentaram no palco Mundo do Rock in Rio relembrando todas as fases da carreira do grupo. O roteiro foi o mesmo da turnê atual realizada pelo Brasil, começando por I'm Alive, Dr. Stein e Eagle Fly Free.
Anthrax faz ode ao thrash metal em sua estreia no Rock in Rio
Mesmo com 38 anos de trajetória, o Anthrax nunca tinha tocado no evento carioca. A estreia veio com seus maiores sucessos, um festival de rodas de moshpit e uma ode ao thrash metal. A banda se apresentou no palco Sunset e trouxe temas como Caught in a Mosh e I am the Law, do álbum Among the Living, lançado em 1987.
Sepultura fez homenagem a André Matos e apresentou música nova
A banda exibiu uma foto de André Matos, ex-vocalista de Angra e Shaman, que morreu em junho deste ano, no telão do palco Mundo. A apresentação marcou o fim da turnê do álbum Machine Messiah, e a banda aproveitou para tocar a nova música Isolation, que estará presente no próximo álbum.
Banda feminina dedicou música a Marielle Franco
O trio paulistano Nervosa abriu a programação do palco Sunset com um show pesado, repleto de feminismo e com uma música dedicada à ex-vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco, assassinada em março de 2018. O grupo levou ao festival um thrash metal brutal, com poucos intervalos, e fez o público abrir as primeiras rodas do dia no festival. A plateia entoou gritos contra o presidente Jair Bolsonaro em dois momentos da apresentação.
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