Rock in Rio: Slayer se despede dos palcos brasileiros com show brutal
O Slayer se despediu dos palcos brasileiros com um show brutal no palco Sunset do Rock in Rio, na noite desta sexta-feira. A banda norte-americana apresentou todos os seus elementos obrigatórios, com a música rápida e pesada, cabeças balançando e seus maiores clássicos em 38 anos de carreira.
O grupo é quase uma seita, que carrega seguidores fanáticos por onde passa. Isso foi o que mais uma vez se viu durante a exibição no Rock in Rio, naquela que foi a última apresentação em solo brasileiro da anunciada turnê de despedida do Slayer. O show derradeiro está previsto para o dia 30 de novembro, em Los Angeles.
Os americanos liderados pelo guitarrista Kerry King e pelo vocalista e baixista Tom Araya, únicos membros da formação original, haviam se apresentado anteriormente no Rock in Rio em 2013, em show que foi dedicado ao guitarrista Jeff Hannemann, morto meses antes do festival.
A banda abriu o show com Repentless, do álbum homônimo lançado em 2015 já com a estreia do guitarrista Gary Holt, que foi ao palco vestindo uma camiseta preta com a frase "Kill the Kardashians" ("Matem as Kardashians").
Clássicos como Seasons in the Abyss, Hell Awaits, South of Heaven, Rainning Blood, Dead Skin Mask e Angel of Death estiveram todos presentes no setlist de 13 músicas.
Em Angel of Death, a banda se despediu aos gritos de "olê, olê, olê, Slayer, Slayer!"
Hoje é o quinto dia de Rock in Rio 2019, e as atrações no palco Mundo são Sepultura, Helloween, Scorpions e Iron Maiden. No palco Sunset, Nervosa, Torture Squad & Claustrofobia, Anthrax e Slayer agitam a galera. São 14 horas de shows por dia, no Parque OlÃmpico do Rio de Janeiro, com nove palcos e espaços, além da programação nas arenas. O festival vai até domingo, dia 6.
4 Comentários
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Destruidor. Tom Araya continua cantando com potência e o grau de "desespero" correto, Kerry King abusando das alavancadas (marca registrada), Gary Holt preciso nos solos (usando Les Paul em todas as músicas), substituindo bem o Jeff, e Paul Bostaph ainda extremamente técnico e pesado. Realmente são os deuses do thrash metal, nenhum outra banda do estilo se manteve tão fiel na sonoridade desde o inÃcio, e com tanta qualidade, tanto na técnica quanto na pegada. Fim de mundo total. IncrÃvel. Infelizmente os incompetentes do Uol só cobrem o espetáculo, não entendem absolutamente nada de música.
Feras do thrash metal, mundialmente admirados e respeitados pelos apreciadores e não apreciadores do gênero, não podem aposentar é NUNCA. Talvez um hiatozinho, pra descansarem, mas pendurar as chuteiras em definitivo, inaceitável...#Slayer, forever...