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Apesar de entraves em feira, SP e Buenos Aires discutem parceria na Virada

24.abr.2014 - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), recebe o título de cidadão ilustre de Buenos Aires, durante a 40ª Feira do Livro de Buenos Aires, e é cumprimentado pelo escritor Ziraldo - MATIAS NAPOLI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
24.abr.2014 - O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), recebe o título de cidadão ilustre de Buenos Aires, durante a 40ª Feira do Livro de Buenos Aires, e é cumprimentado pelo escritor Ziraldo Imagem: MATIAS NAPOLI/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Gabriela Grosskopf Antunes

Do El Clarín

28/04/2014 11h50

Por ocasião da 40ª Feira do Livro de Buenos Aires, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, visitou a capital argentina, deu o pontapé inicial ao evento e prometeu aumentar o intercambio cultural entre as duas metrópoles, sinalizando uma possível parceria com a Virada Cultural, evento tradicional da cidade que reúne artistas em vários pontos da cidade durante 24 horas seguidas.

Haddad prometeu promover “o turismo por meio da cultura” durante entrevista coletiva à imprensa na residência do embaixador do Brasil na Argentina, Everton Vieira Vargas. Haddad ainda afirmou que Buenos Aires estaria interessada na experiência paulista com a Virada Cultural

O prefeito comentou a possibilidade de levar artistas argentinos para o evento e também sobre a criação de uma biblioteca comum de literatura Latino Americana, entre outras iniciativas no setor. “São duas capitais que se promovem mutuamente”, explicou Haddad. Segundo o prefeito, “argentinos e brasileiros viajam cada vez mais entre as duas cidades”.

Livros barrados
São Paulo é a cidade homenageada na 40ª edição da Feira de Livros de Buenos Aires e traz à capital argentina mais de 100 autores locais e uma série de atividades culturais para promover a cidade na capital argentina. “São Paulo se sente muito honrada”, disse Haddad. A visita do prefeito, no entanto, foi ofuscada pela alfândega argentina, que reteve a entrada de parte dos livros brasileiros destinados à exposição e venda na feira.

O diretor da Biblioteca Mário de Andrade, e curador da mostra brasileira na feira, Luiz Armando Bagolin, confirmou ao jornal "El Clarín" na sexta-feira (25) que, entre os livros retidos, muitos são publicações da Universidade de São Paulo.

Segundo ele, o fato gerou “frustração” entre expositores brasileiros. De acordo com Bagolin, a participação de muitos expositores e atividades culturais foi reduzida graças às restrições comerciais argentinas e também entraves domésticos no Brasil.

Os entraves comerciais à entrada de produtos brasileiros na argentina são alvo de reiteradas críticas de empresários e entidades do setor no Brasil.

Na agenda de Haddad e sua mulher, Ana Estela Haddad, estão ainda visitas às ciclovias de Buenos Aires e área de transporte público da cidade.

Estava programado para que Haddad percorresse as “bicisendas”, as ciclovias da cidade, conhecesse o “metrobus” na Avenida 9 Julio e reunisse com autoridades de educação locais para trocar experiências.

1 Comentário

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meacuda

Virada cultural ??? Vai ser virada criminal. Andar de madrugada por São Paulo é suicídio Vai ser pior que no ano passado, pois os bandidos (e como tem bandido) já perceberam as oportunidades nessa virada.. Sem contar com os "black blocks" que estarão atuantes na ocasião.

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