Eternas crianças

Por que Turma da Mônica - Laços é um filme para quem cresceu com os quadrinhos de Mauricio de Sousa

Felipe Branco Cruz Do UOL, em São Paulo Divulgação

Assim como nos quadrinhos, a história de Turma da Mônica - Laços, que estreia hoje nos cinemas, é feita para as crianças, com seu enredo fofo e ingênuo. Mas a imensa parcela de adultos que cresceu com os personagens terá muitas surpresas. Mais do que contar uma boa história, os produtores do filme adicionaram vários elementos extras no enredo apenas para agradar aos fãs.

Para as crianças, o filme pode ser resumido assim: entre um plano infalível e outro de Cebolinha para roubar o coelhinho da Mônica, a turminha precisa se unir em uma aventura para tentar descobrir quem roubou o Floquinho. Para os adultos, essa será uma oportunidade única de ver também personagens pouco conhecidos e brincadeiras com o roteiro que só quem cresceu com a turminha vai sacar.

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Fique de olho

  • Louco

    Já reparou que nos quadrinhos o Louco só aparece para o Cebolinha? No filme, o personagem de Rodrigo Santoro também só é visto pelo menino.

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  • Cranicola

    A caveirinha que dá conselhos filosóficos aos personagens da Turma do Penadinho faz uma rápida participação quando a turminha se perde no cemitério.

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  • Maria Cebolinha

    A irmã fofa do Cebolinha surge nas telonas do mesmo jeito que aparece nos quadrinhos, comendo papinha na mesa da cozinha.

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  • Sapatos do Cebolinha

    Num easter egg delicioso, toda a turminha perde os sapatos, menos o Cebolinha. A cena faz referência ao fato de que somente ele usa sapatos nos quadrinhos.

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  • Titi e Aninha

    O romântico Titi, como sempre, está com a Aninha. Mas também acaba tomando umas coelhadas da Mônica por causa do Cebolinha.

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  • Cremilda e Clotilde

    Essa participação é só para quem acompanha as historinhas do Cascão. As gêmeas Cremilda e Clotilde tentam, mais uma vez, dar banho no personagem.

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  • Quinzinho e Cascuda

    O namoradinho da Magali, o padeiro Quinzinho, aparece oferecendo suas gostosuras para a personagem. Cascuda é só amor ao lado do Cascão.

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  • Xaveco e Jeremias

    Os dois amigos surgem rapidamente em um momento em que o Cebolinha e o Cascão estão provocando a Mônica. Como nos gibis, eles são coadjuvantes.

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  • Tonhão da Rua de Baixo

    Até o Tonhão da Rua de Baixo aparece. Ele provoca o Cebolinha e o Cascão, mas leva umas coelhadas da Mônica quando decide provocá-la também.

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  • Xabéu

    Com sua beleza, a irmã do Xaveco, que eventualmente é babá de Cebolinha e o Cascão, distrai a dupla e estraga mais um plano infalível contra a Mônica.

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Por trás das câmeras

  • Muito chororô

    Uma das cenas mais emocionantes fez o diretor, as maquiadoras, os assistentes e todo o elenco chorar. Sem dar spoiler, a cena ocorre em uma encruzilhada e mostra Mônica fragilizada como nunca antes ela foi mostrada nos quadrinhos.

  • Pum coletivo

    Giulia Benite (Mônica), Kevin Vechiatto (Cebolinha), Gabriel Moreira (Cascão) e Laura Rauseo (Magali) revelaram que soltaram puns coletivos nas gravações. "Você só sabe o que é amizade quando fala sobre puns", disse Kevin.

  • Mônica fã do Cebolinha

    Antes de interpretar o Cebolinha, Kevin Vechiatto atuou na novela "Cúmplices de um Resgate" (SBT). A atriz Giulia Benite, que nunca tinha atuado antes, ficou surpresa quando descobriu que iria contracenar com o astro-mirim. "Eu era muito fã dele".

  • Trilha sonora

    Tiago Iorc desapareceu da mídia por mais de um ano, mas a equipe de Mauricio de Sousa o encontrou e pediu uma música para o filme. O resultado é a faixa Laços, com letra que fala sobre amizade e que também entrou no novo álbum do cantor.

Lucas Lima/UOL

Stan Lee brasileiro

Mauricio de Sousa já foi chamado de Stan Lee brasileiro. E assim como o quadrinista americano, ele também teve uma participação especial no filme de seus personagens. A ideia foi inspirada no criador dos Vingadores, do Homem-Aranha e dos X-Men, que também sempre aparecia nos filmes da Marvel.

Acanhado, Mauricio disse que a coragem para ficar diante das câmeras veio do exemplo do diretor Alfred Hitchcock, que também sempre fazia pontas discretas em seus filmes.

Fiquei nervoso. Eu não levo jeito para artista de cinema ou teatro. Eu sou muito canastrão. Eu tremi muito quando gravei a cena. Só relaxei quando me disseram: 'faz igual o Stan Lee e o Hitchcock faziam'. E deu certo.

Mauricio de Sousa

Mauricio de Sousa quer novo filme da Turma da Mônica

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