Keith Flint, do Prodigy, tinha álcool, cocaína e remédio no corpo quando morreu
Maurício Dehò
Do UOL, em São Paulo
08/05/2019 08h07
O vocalista do Prodigy, Keith Flint, morreu por enforcamento e tinha traços de cocaína, álcool e codeína, um medicamento, em seu organismo, segundo a legista que cuidou do caso.
De acordo com o jornal britânico "The Guardian", Linda Calder, responsável pelo caso, oficializou hoje os resultados dos exames no corpo de Flint, que morreu no dia 4 de março, em sua casa, em Essex, Inglaterra.
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"O Sr. Flint foi encontrado morto em sua casa, por um amigo, pendurado em uma viga", citou. No mesmo relatório, ela afirmou que álcool, cocaína e codeína foram encontrados no organismo do músico.
A legista responsável em Essex adicionou: "Nunca saberemos o que se passava em sua mente naquele dia". Amigos e companheiros de banda foram chamados para a leitura do relatório, mas preferiram não comparecer.
A hipótese mais forte é de suicídio, já que não há indícios de outra pessoa ter cometido um crime. "Eu considerei suicídio. Com as probabilidades que temos, me parece que o Sr. Flint tomou o ato deliberado de tirar a própria vida. Mas também não há evidências claras disso", disse Linda Calder, que deixou a conclusão em aberto.
Flint era uma das principais figuras do The Prodigy, banda que bombou na década de 1990 com sua mistura particular de música eletrônica e rock. É ele quem canta na maior parte dos hits do grupo que chegaram à liderança das paradas musicais. Keith Flint tinha 49 anos.