"Eu era a terceira opção para 'De Pernas pro Ar'", revela Ingrid Guimarães
Ingrid Guimarães falou sobre o sucesso de "De Pernas pro Ar" e revelou que não era a primeira opção para protagonizar o longa, que levou milhões de pessoas ao cinema e ganhou continuações - o terceiro estreia hoje.
"O filme nem era para mim, era para a Glória Pires. Ela tinha feito 'Se Eu Fosse Você', faz muito bem comédia, e negou. Aí resolveram investir em mim. Fui a terceira opção", conta ela no "Vai Fernandinha", sem ressentimentos. "Quero que as pessoas saibam que pode acontecer com qualquer um. A gente está na fila de espera esperando o trem passar, e uma hora ele passa e você pega", incentiva.
Ela gostou de cara de sua personagem, Alice. "Eu me identificava muito com a historia: uma mulher que tenta conciliar vida sexual, marido e filho é o 'point' da minha geração. O mercado de objetos eróticos cresceu muito, e o 'De Pernas pro Ar' foi responsável por 20% a mais no mercado publicitário. Vocês estão gozando por minha causa", diverte-se.
Ingrid diz que uma das razões do sucesso foi a identificação com o público. "As mulheres se sentiram livres, [pensaram] 'se ela não goza, posso dizer que não gozo'", afirma, defendendo o uso de objetos eróticos como os vendidos na loja do filme. "As pessoas não conhecem o próprio corpo, e esses brinquedinhos só ajudam. Tem um monte de homem que tem preconceito. Se vocês soubessem que é só para ajudar vocês...".
A personagem também lhe transformou em alvo desse mercado. "Já fui chamada para dar palestra, tudo o que você pode imaginar. Hoje eu sou a menina do vibrador", brinca.
Ela não esconde que experimenta o que recebe. "Eu ganho de presente. Testei tudo. Ganhei um estimulador de clitóris, você chega ao orgasmo em 2 minutos e 20 segundos". E o marido, Renê Machado, não liga? "Depois de 12 anos de casamento, o que puder ajudar...", assume.
A atriz explicou ainda o hiato entre o segundo e o terceiro longa. "Demorou seis anos. A gente não achava uma história, acabei fazendo outros filmes. Não posso descer o nível, falei: 'só posso fazer se for uma boa ideia'".
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