Cantor R. Kelly é demitido da gravadora Sony após se envolver em escândalo
Após se envolver em um grande escândalo sexual e ser alvo de uma série de protestos e boicotes, o cantor R. Kelly foi demitido da gravadora Sony, publicou nesta sexta (18) a imprensa americana. Procurada, a empresa se recusou a comentar o assunto.
Segundo fontes ouvidas pela revista "Variety", nenhum anúncio oficial sobre a demissão está feito e o catálogo do músico continuará sendo comercializado pela RCA, que pertence à Sony.
O último lançamento de Kelly pela gravadora foi o álbum de Natal "12 Nights of Christmas", de 2016. Desde então, ele lançou outros trabalhos de forma independente. No início deste ano, o cantor afirmou no Twitter que um novo álbum estava a caminho.
A notícia da demissão surge apenas dois dias após membros de pelo menos oito organizações ativistas protestarem em frente à sede da Sony Music, em Nova York, nos EUA, pedindo a demissão do artista. Esta semana, segundo o site TMZ, a RCA/Sony já havia suspendido o lançamento de músicas do cantor.
Sucesso nos anos 1990 com faixas como "Bump n' Grind" e "I Believe I Can Fly", R. Kelly está sendo investigado nos Estados Unidos por manter relações sexuais com três meninas menores de 16 anos em uma espécie de "culto sexual" mantido por ele.
As denúncias foram reveladas no documentário "Surviving R. Kelly" (Sobrevivendo a R.Kelly, em tradução livre), transmitido pelo canal por assinatura Lifetime, que conta com dezenas de entrevistas com pessoas que conviveram com o artista, que nega as acusações.
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