As tretas por trás do doc que trata R. Kelly como líder de um culto sexual
O documentário "Surviving R. Kelly" vai ao ar apenas na noite desta quinta-feira (3) no canal Lifetime, mas já criou problemas para muita gente.
O grande contestador do projeto é o próprio cantor, um dos grandes nomes do R&B norte-americano da história, que é tratado no longa como um tarado e líder de um abusivo culto sexual.
O advogado de Kelly, Brian Nix, afirmou ao TMZ que, se a emissora exibir o documentário, vai entrar com medidas judiciais contra o canal por mostrar mentiras sobre o seu cliente -- a Lifetime já garantiu que vai exibir o projeto.
Mas a produção também está atingindo outros artistas. Tudo por conta de uma declaração do produtor executivo Dream Hampton, que alega que importantes nomes da indústria musical, como Lady Gaga e Jay-Z, não quiseram participar do projeto por medo de se posicionarem sobre o caso.
A polêmica sobre a acusação de R. Kelly comandar um culto sexual começou após a família de uma suposta participante ir a público falar sobre a saúde mental da garota. A vítima, Joycelyn Savage, contrariou a família e disse que não era uma refém do cantor.
"Surviving R. Kelly" vai mostrar, pela primeira vez, pessoas próximas ao círculo de amigos do artista falando que o cantor cometeu abuso sexual, físico e mental com diversas mulheres durante anos.
Kelly disse ao TMZ que tudo é mentira, e que ele tem duas gravações dos bastidores da série em que os executivos da Lifetime confirmam que os depoimentos registrados no documentário são falsos.
R.Kelly, de 51 anos, é considerado um dos grandes nomes da música norte-americana dos últimos 30 anos, tendo vendido mais de 75 milhões de discos. Entre seus grandes hits estão "I Believe I Can Fly", que rendeu três Grammy para ele, "I'm A Flirt" e "Your Body's Callin".
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