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Museu do Louvre se prepara para reabrir sem aglomeração diante da Mona Lisa

Quadro da Mona Lisa, no Museu do Louvre, em Paris (França), em abril de 2018 - Pedro Fiúza/NurPhoto via Getty Images
Quadro da Mona Lisa, no Museu do Louvre, em Paris (França), em abril de 2018 Imagem: Pedro Fiúza/NurPhoto via Getty Images

Johnny Cotton, Noemie Olive e Elizabeth Pineau

em Paris (França)

24/06/2020 17h22

O Museu do Louvre, em Paris, está se preparando para reabrir quase quatro meses após a covid-19 forçá-lo a fechar as portas, mas os visitantes notarão uma ausência: as multidões se acotovelando para ver a "Mona Lisa".

Como não se espera a volta de muitos turistas estrangeiros durante meses e com rigorosas medidas de distanciamento social ainda em vigor, uma visita ao Louvre nos dias atuais provavelmente será uma experiência mais tranquila do que o normal.

Nesta semana, operários davam os toques finais nos preparativos do antigo palácio às margens do Rio Sena que, de acordo com seus administradores, é o museu mais frequentado do mundo. O local reabrirá para o público no dia 6 de julho.

Haverá recipientes de gel antisséptico, um sistema de agendamento para marcar visitas com horário, um trajeto de mão única e sinais lembrando os visitantes a se manterem a um metro de distância e usarem máscaras.

A gerência prevê que os números iniciais de visitantes serão somente um quinto daqueles registrados antes do surto.

O diretor do museu, Jean-Luc Martinez, disse que, dado seu tamanho —45 mil metros quadrados de galerias, contendo 30 mil obras—, não será difícil respeitar o distanciamento físico.

"Não é um lugar em que vocês ficarão esmagados uns nos outros", disse.

Antes do surto, o Louvre recebia cerca de 1 milhão de visitantes por mês durante o verão, três quartos deles turistas estrangeiros.

É comum os visitantes irem direto para a "Mona Lisa", de Leonardo da Vinci, o que muitas vezes cria uma aglomeração de várias pessoas diante do quadro.