Candidato a deputado nos EUA diz que Beyoncé finge ser negra e vira piada
Um candidato ao cargo de deputado representando o 18º distrito da Flórida, nos Estados Unidos, fez uma série de declarações conspiratórias atacando a cantora Beyoncé.
KW Miller, homem branco, simpatizante de Donald Trump e que se diz "um conservador constitucional", disse que Beyoncé finge ser negra, tem outro nome e é, na verdade, de origem italiana.
"Seu nome verdadeiro é Ann Marie Lastrassi. Ela é italiana. Tudo isso faz parte da agenda de Soros [investidor e filantrópico húngaro] para o movimento Black Lives Matter", escreveu.
Na verdade, Beyoncé nasceu no Texas, nos Estados Unidos. Em sua recente música "Black Parade", ela afirma o orgulho e relembra a rica herança dos ancestrais para os negros, citando os orixás.
A cantora também foi homenageada no BET Awards — uma das maiores premiações de afro-americanos — por seus trabalhos humanitários.
O candidato ainda seguiu afirmando que a música "Formation" da cantora tinha ligação com igrejas satanistas do Alabama e da Louisiana, estados norte-americanos.
Para ele, a letra trazia mensagens "secretas codificadas para os globalistas" e que Bey tinha símbolos satanistas em sua bolsa.
A letra de "Formation" traz referências aos dois estados quando a cantora narra sua trajetória, reafirmando a autonomia de ser uma mulher negra, com orgulho — ao contrário do que aponta KW Miller.
Seguidores questionaram as teorias da conspiração do candidato, que acabou virando alvo de piadas. "Oh meu Deus, esse é o fio mais idiota que eu já vi no ano todo. Meus parabéns", disse um deles.
Um outro aproveitou para criar sua própria teoria: "O monstro do Lago Ness é na verdade um mutante financiado por Bill Gates, Rockefellers e Rothschilds, projetado para urinar flúor no abastecimento de água do Reino Unido".
Piadas a parte, KW Miller diz que será um candidato à presidência dos Estados Unidos em 2024.
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