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'Viuva Negra' não seria tão bom 5 ou 10 anos atrás, diz Scarlett Johansson

Scarlett Johansson em cena de "Viúva Negra" - Reprodução/YouTube
Scarlett Johansson em cena de 'Viúva Negra' Imagem: Reprodução/YouTube

Do UOL, em São Paulo

10/03/2020 13h28

Resumo da notícia

  • Scarlett Johansson respondeu críticas a demora do filme solo de 'Viúva Negra'
  • "Cinco ou dez anos atrás, este filme não seria tão substancial", comentou
  • Aventura da Marvel estreia em 30 de abril nos cinemas

Scarlett Johansson refletiu sobre a demora do filme solo da Viúva Negra em entrevista à Entertainment Weekly. A atriz, que estreia sua aventura solo no próximo dia 30 de abril, argumentou que a produção "não seria tão boa" cinco ou dez anos atrás.

A atriz revelou que as primeiras discussões sobre o filme da Viúva ocorreram entre ela e o chefe da Marvel, Kevin Feige, durante o lançamento de "Os Vingadores" (2012) — mas foi ao ver o universo da editora recebendo outras heroínas, como a Capitã Marvel e a Vespa, que ela se animou.

"As pessoas me diziam: 'Este filme deveria ter acontecido cinco ou dez anos atrás'. Eu penso que, cinco ou dez anos atrás, ele não seria tão substancial. Nós não conseguiríamos fazer isso", comentou.

"Este filme está acontecendo agora como resultado do que estamos vivendo na cultura pop, o que eu acho que é muito bacana", disse também, se referindo à multiplicação de blockbusters de super-heróis liderados por mulheres.

Johansson também argumentou que, hoje em dia, pode desenvolver a personagem sem a sombra de comparações masculinas. "Um tempo atrás, me diziam que um filme da Viúva seria como 'uma continuação de 'Bourne', mas com uma mulher'", lembrou.

"Eu acho que a força desta personagem está em sua vulnerabilidade, e em sua aceitação de si mesma. Ela tem uma inteligência emocional que permitiu que ela sobrevivesse sem super poderes. Ela resolve problemas, é pragmática. Eu acho que essas são qualidade bem femininas", explicou.

"Eu espero que 'Viúva Negra' estenda os limites do que um filme de super-heroína pode ser, para que a gente continue contando histórias femininas, e não aventuras de personagens que são o Batman de salto alto, ou qualquer coisa do tipo", brincou.