Repórter do Multishow se emociona ao final de show de funk no Rock in Rio
O show em comemoração aos 30 anos do funk brasileiro, com a Funk Orquestra, Buchecha, Fernanda Abreu e Ludmilla, levou às lágrimas o repórter China, do Multishow. Ao final da atração que abriu o penúltimo dia do Rock in Rio 2019, China fez um discurso emocionado sobre a presença do público do funk e da música das periferias em um festival com ingressos caros.
"Eu tô muito emocionado com o que aconteceu aqui, de verdade. Estou segurando muito a minha onda, porque foi uma coisa linda, foi realmente muito lindo o funk tomando conta desse lugar. Um monte de gente que pagou caro para estar no Rock in Rio. É caro um ingresso para estar no Rock in Rio. E essa galera vem dançar música periférica até o chão. Eu sou um entusiasta da música brasileira, sou um entusiasta da cultura brasileira. E ver o que aconteceu aqui hoje foi uma coisa indescritível", declarou.
O repórter ainda pediu pelo fim da violência e por mais cultura nas favelas.
"Para de meter bala em favela. Mete cultura, que vai nascer um monte de flor bonita. A gente viu o Brasil sorrindo um pouquinho aqui, foi muito emocionante, todo mundo cantando todas as músicas do início ao fim, está difícil de falar. Eu não sou um cara do funk, mas a gente se emociona muito. É um sorriso desse que a gente espera que mude o país, é desse jeito que a gente vai mudar o país, com muita cultura", finalizou.
Hoje é o sexto dia de Rock in Rio 2019. Pink é a maior atração do palco Mundo - o show da cantora norte-americana começa à 0h10. O palco principal terá também Anitta, H.E.R. e Black Eyed Peas. No Sunset, a Funk Orquestra, com Ludmilla, Fernanda Abreu e Buchecha, abre a programação. O palco secundário terá ainda shows de Projota, Vitão e Giulia Be, Anavitória e Saulo e Charlie Puth, no dia mais pop do festival. São 14 horas de shows por dia, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, com nove palcos e espaços, além da programação nas arenas. O Rock in Rio termina amanhã, domingo, com Muse e Imagine Dragons como destaques no palco Mundo.
52 Comentários
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Muito ruim tudo isso, sem exceções!
Quer dizer então que a música periférica se limita à objetificaçao feminina? Não é a toa que esses "cantores" que se dizem representantes da periferia, como essa Ludmila, mora na sua mansão bem afastada da periferia. Sou da periferia e sou representado por Racionais, N D naldinho, Sabotagem, RZO entre outros que faziam o povo da periferia pensar e protestar. Chega a ser uma ofensa dizer que esses Fãnque Carioca representam a periferia. É apenas uma modinha lucrativa.