Rock in Rio: Plutão Já Foi Planeta exibe nomes de crianças mortas no Rio
Novos protestos contra a violência no Rio de Janeiro chegaram na abertura do terceiro dia de Rock in Rio 2019. A banda Plutão Já Foi Planeta e a convidada Mahmundi lembraram da morte da menina Ághata Félix, além de citar outras crianças que foram mortas este ano na cidade.
No final da música Alto Mar, que fechou a apresentação, a vocalista Natalia Noronha ergueu uma bandeira LGBT, enquanto Mahmundi discursou: "Vidas importam! Celebrem vidas, Rock in Rio. Vida, Rio de Janeiro! Vida de Ághata e todas as crianças, todas. Todas as vidas importam", disse a cantora. Nesse momento, o telão exibia números e nomes de crianças mortas na cidade, seguida pela hashtag #ÁgathaPresente.
Witzel critica "palanque" com Ághata
Minutos antes do show, o governador Wilson Witzel (PSC) participava de uma entrevista coletiva ao lado de Roberto Medina, presidente do festival. Ao ser questionado sobre os protestos no show da cantora Lellê, que na última sexta-feira pediu uma salva de palmas para Ághata, Witzel criticou o que chamou de "fazer palanque de criança".
"Querer fazer palanque de uma criança, ou de quem quer que seja, como palco de político, é uma indecência da oposição. Nós temos que respeitar a diversidade, mas quem embarca nessa história está dando eco a uma política perversa contra algo que está sendo bem feito", declarou o governador do Rio de Janeiro.
Hoje é o terceiro dia de Rock in Rio 2019, e as atrações no palco Mundo são Ivete Sangalo, Goo Goo Dolls, Dave Matthews Band e Bon Jovi. No palco Sunset, Plutão Já Foi Planeta e Mahmundi, Elza Soares e convidadas, Iza & Alcione e Jessie J agitam a galera. O festival retorna na quinta-feira (3 de outubro), com programação até o dia 6. São 14 horas de shows por dia, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, com nove palcos e espaços, além da programação nas arenas.
3 Comentários
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A rica família medina este ano colocou o que há de pior da música mundial, e esses lacradores sórdidos têm criado shows-narrativas fakes contra o presidente mais votado da história do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO! Esta família mercenária, faz um evento que causa altíssimo impacto na vida dos moradores, impactos sonoros e de locomoção. Este ano foi o pior de todos os anos, um barulho estratosférico, o caos no trânsito, mesmo para os moradores com seus veículos "credenciados", que não tiveram a tal "prioridade de acesso" a contento. Eu torço para que os governos municipal e estadual tomem providências, e tirem esta festa nefasta daqui da Abelardo Bueno, onde moro há 20 anos, e falo com as vozes da maioria esmagadora dos moradores e trabalhadores, que sofrem com essa bagunça!! FORA medinas!! FORA lacration in Rio!
Todas crianças mortas? Será que lá foi exibido o nome do menino Jhuan, que antes de ser assassinado, ainda foi mutilado pela própria mãe e sua "parceira"? Creio que não, pois quando o crime é cometido por pessoas com mesmo tipo de visão, aí a vida das crianças não são tão importantes quanto pregam não é mesmo. Bando de hipócritas!