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Homem confessou assassinato visto em Making a Murderer, diz diretor de sequência

Steven Avery em cena de "Making a Murderer" - Reprodução
Steven Avery em cena de "Making a Murderer" Imagem: Reprodução

Do UOL, em São Paulo

24/09/2019 08h39

Um presidiário no estado de Wisconsin (EUA) confessou o assassinato de Teresa Halbach, crime de 2005 que foi retratado na série documental Making a Murderer, da Netflix. A informação é do cineasta Shawn Rech, que está produzindo uma sequência da série, Convicting a Murderer.

"Nós não confirmamos a legitimidade da confissão, mas repassamos para as autoridades, a fim de que uma investigação seja feita", comentou ele ao Newsweek. "Estamos filmando há 20 meses, e já encontramos uma montanha de evidências que nos deixaram mais próximas da verdade".

Rech confirmou que a confissão não veio de Steven Avery nem de Brendan Dassey, tio e sobrinho que estão presos desde a época do assassinato. Os dois continuam mantendo a sua inocência e recorrendo às condenações pelo crime.

Making a Murderer, lançada originalmente pela Netflix em 2016 (com uma segunda temporada em 2018), destrinchava a história de Avery, que já havia passado 17 anos (1985-2002) atrás das grades por um estupro que não havia cometido — sua exoneração, conseguida através de testes de DNA que provaram que ele não era o autor do crime, virou manchete nacional nos EUA.

Em seu novo documentário, Rech quer trazer uma versão mais equilibrada da história de Avery, que ele sente ter sido retratada de maneira "tendenciosa e enganosa" na série da Netflix.

"Como dezenas de milhões de outros, eu assisti Making a Murderer e fiquei muito revoltado com os policiais, além de envergonhado como um norte-americano. Depois de fazer um pouco mais de pesquisa, no entanto, me dei conta que não tinha a história completa. Estou dizendo isso como um fã da série original, mas ela é enganosa", comentou.

Convicting a Murderer deve chegar aos cinemas ou plataformas de streaming em 2020, segundo o diretor.

5 Comentários

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maria jose

Assistindo o documentário na Netflix acredito que eles dois sejam mesmo inocentes mais aquele ex promotor ele é um cara horrível ele violou toda ética

VAGNER BSB

Se era promoção para o documentário que o cara queria, já conseguiu. Por quê? Porque no documentário original a condenação do Avery, na minha opinião, foi absolutamente absurda. Nenhuma das supostas provas seria suficiente para condená-lo em nenhum lugar minimamente inteligente do mundo. Pareceu revanchismo e manipulação total das situações e das provas para colocar uma pessoa atrás das grades./ Mas, se a coisa não é bem assim (e existem outras provas mais fortes não mostradas), veremos como essa história será finalmente contada.

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