Netflix é processada por retratar policial como corrupto em "Making a Murderer"
Andrew Colborn, que se aposentou da polícia do condado de Manitowoc, em Wisconsin (EUA), entrou na justiça contra a Netflix, os produtores e os criadores de "Making a Murderer" por difamação. As informações são do THR.
O ex-sargento da polícia alega que a famosa série leva a crer que as evidências de que Steven Avery e Brendan Dassey mataram Teresa Halbach foram forjadas pelas autoridades.
"Apesar das provas contundentes que comprovam a culpa de Avery e Dassey e a completa ausência de provas apoiando as acusações do réu de má conduta policial, a defesa levou falsamente os espectadores à conclusão de que a demandante e outras pessoas plantaram provas para enquadrar Avery pela morte de Halbach", aponta a ação.
"Os réus omitiram, distorceram e falsificaram fatos materiais e significativos em um esforço para retratar o demandante como um policial corrupto que plantou evidências para enquadrar um homem inocente", completou.
Por fim, o ex-policial analisa que a produção série fez tudo isso para ganhar a atenção do público. "Os réus o fizeram com malícia para tornar a série mais lucrativa e mais bem-sucedida aos olhos de seus pares, sacrificando e difamando o caráter e a reputação do autor no processo".
"Making a Murderer" conta a história de Steven Avery, que cumpriu pena de 18 anos por uma condenação injusta de agressão sexual e tentativa de homicídio. O norte-americano foi acusado novamente em 2005 pelo assassinato de Teresa Halbach, desta vez tendo como cúmplice Brendan Dassey.
A segunda temporada de "Making a Murderer" estreou na Netflix em outubro deste ano.
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