Woody Allen rebate acusações de assédio: "Fiz tudo o que o #MeToo gostaria"
Woody Allen rebateu as acusações de assédio sexual em entrevista ao The Hollywood Reporter e foi além dizendo que deveria ser considerado o "garoto propaganda" do movimento #MeToo, criado por mulheres para denúncias contra os chefões do cinema norte-americano.
Segundo ele, sua história de trabalho com atrizes nunca enfrentou problemas: "Eu trabalhei com centenas de atrizes e nenhuma delas se queixou de mim, nem uma única reclamação. Eu trabalho com mulheres há anos e sempre pagamos a elas exatamente o mesmo que pagamos aos homens", afirmou ele. "Fiz tudo o que o movimento #MeToo gostaria de alcançar."
O diretor disse ainda que as consequências das acusações não afetaram seus projetos e ele não teme ser "cancelado" em Hollywood.
"Eu não poderia me importar menos. Eu nunca trabalhei em Hollywood. Eu sempre trabalhei em Nova York e isso não importa para mim. Se amanhã ninguém financiar meus filmes, minhas peças de teatro ou ninguém publicar meus livros, eu ainda me levantaria e escreveria, porque é isso que faço. Então eu sempre vou trabalhar. O que acontece comercialmente é outra questão", afirmou.
Woody Allen foi acusado de assédio por sua filha adotiva, Dylan Farrow, que alegou ter sido molestada quando tinha 7 anos de idade.
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