Diretora de O Babadook responde a memes colocando o monstro como "ícone gay"
A diretora Jennifer Kent aprova os memes que transformaram O Babadook, o monstro que dá título ao seu filme de terror de 2014, em um ícone LGBTQ+. A brincadeira surgiu em 2017, quando um usuário do Tumblr dividiu com o mundo a sua interpretação inusitada do filme.
O usuário, que atende pelo nome de Ianstagram, via o Babadook como o mocinho do filme, "um homem gay que gosta de usar cartolas extravagantes e só quer viver sua vida no subúrbio da Austrália".
A partir do post original, a ideia do Babadook como um ícone gay se espalhou pela internet, ganhando ainda mais espaço quando um usuário do Twitter encontrou o filme de terror na categoria de produções com temática LGBTQ+ da Netflix.
Kent falou sobre o estranho fenômeno em entrevista ao site da Entertainment Weekly. "Eu ainda estou tentando entender isso. Fiquei perplexa quando soube. Eu achei lindo, mas não sei como eles interpretaram o filme assim. Quer dizer, talvez eu saiba", disse ela, misteriosa.
A cineasta contou que, em sua mente, o Babadook era uma manifestação do "lado sombrio" que todos nós temos, mas ele pode ser visto de outra forma. "Eu acho que ele é um renegado. É engraçado e charmoso, para mim, que a comunidade gay tenha se apegado tanto a ele", comentou.
Este ano, a distribuidora Shout! Factory colocou nas lojas uma edição especial do filme dedicada ao mês do orgulho LGBTQ+, incluindo uma linda capa com as cores do arco-íris. Kent disse que já encomendou uma cópia para si.
"O DVD vai chegar na minha casa em breve. Há um lugarzinho pronto na estante para ele, com muito orgulho", disse.
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