Liniker chora no palco após show no Lollapalooza ser interrompido no meio
A apresentação da cantora Liniker no segundo dia do Lollapalooza foi interrompida pela metade, após 20 minutos de show. Ela chorou no palco, quando o público terminou de cantar sozinho sua música, já com o som interrompido.
Durante a balada “Zero”, por volta das 13h50, o som foi cortado abruptamente por algum problema técnico nas caixas de som, mas o público finalizou a música à capela. Do palco, só era possível ouvir os som dos metais.
A pane no palco fez Liniker se emocionar e chorar no palco. Mais tarde, ela cobrou com veemencia a organização: "E aí? Como a gente resolve?"
QUE LINDO, #LollaNoMultishow! QUE LINDO! <3 @Liniker #LinikerNoMultishow pic.twitter.com/h0Yz0AzuiY
— Multishow (@multishow) March 24, 2018
Ao público, ela falou, sem microfones, que teve uma explosão nas caixas de som. Já nos bastidores, a expectativa era de que o problema fosse resolvido brevemente. “Gente, ainda quero terminar esse show, tem muita coisa pra fazer. Volto em 10 minutos”, disse em entrevista ao Multishow, que transmitia a apresentação.
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Cinco minutos depois ela voltou pra dizer que o show estava cancelado. Visivelmente emocionada e sem microfone, ela agradeceu na beirada do palco e anunciou que o show não iria continuar. O público aplaudiu em apoio a cantora, mas logo em seguida gritou: “Ei, Lolla, vai tomar no c...”.
Liniker guardava uma homenagem para a vereadora Marielle Franco, assassinada no Rio de Janeiro, há duas semanas, para o fim da apresentação que se iniciou debaixo de um sol inclemente, com o hit “Louise du Brésil”.
A organização comunicou oficialmente que "Devido a um problema técnico no PA, a apresentação de Liniker & Os Caramelos teve que ser encerrada, faltando apenas três músicas para o fim. Programação segue dentro do horário."
Assim que pisou no palco, disse, animada: “Essa é a primeira vez na vida que venho no Lollapalooza. Nunca tinha vindo nem como plateia. E agora estou aqui fazendo show para vocês como cantora”.
“Respeito! Estamos juntos! E respeito para uma travesti negra cantar neste palco, aqui em cima”, discursou.
A banda da cantora, formada por uma dúzia de instrumentistas, deu ao show um clima de bailão dos anos 70, com seu ensamble de metais. Mas não foi só. Já que os ritmos também passearam pela black music, frevo e samba, especialmente durante a participação Tássia Reis.
Na sequência, Liniker convidou Linn da Quebrada para uma performance catártica. Juntas, elas cantaram a faixa “Lina X”.
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