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Mário de Andrade desbanca livros para colorir na livraria oficial da Flip

Interior da Travessa, livraria oficial da Flip - Rodrigo Casarin/UOL
Interior da Travessa, livraria oficial da Flip Imagem: Rodrigo Casarin/UOL

Rodrigo Casarin

Do UOL, em Paraty

02/07/2015 13h01

Logo em uma das entradas da Travessa, a livraria oficial da Flip (Festa Literária Internacional de Paraty), está uma imensa baia repleta de livros para colorir. São opções já bastante conhecidas do público, como “Floresta Encantada” e “Jardim Secreto”. Contudo, diferente do que está ocorrendo em outros pontos de venda, nos quais essas obras dominam a relação dos mais comercializados, no principal evento de literatura do país os números desses títulos são mais modestos.

No primeiro dia de Flip, apenas oito unidades de “Jardim Secreto” e quatro de “Floresta Encantada” foram vendidas. “Percebemos que a febre deu uma baixada. Esses livros já não vendem tanto quanto há dois meses. Isso já melhorou”, diz Guta Magalhães, gerente da Travessa.

Dos cinco livros mais vendidos na livraria até aqui, dois são de Mário de Andrade, o homenageado desta edição da festa e tema da mesa de abertura que aconteceu ontem:  “Box de Mário de Andrade” (19 unidades) e “O Melhor de Mário de Andrade” (15 unidades). Os outros são “Gomorra” (17 unidades), de Roberto Saviano, jornalista que cancelou sua ida à Flip, “Micróbios” (15 unidades), do argentino Diego Vecchio, que nesta quinta (2) divide uma mesa com o bósnio Sasa Stanisic, e “Brasil, Uma Biografia” (13 unidades), de Lilia Moritz Schwarcz e Heloisa Starling.

Objetos oficiais da festa, como canetas, cadernetas, lápis e sacolas também vêm tendo uma boa saída. No entanto, segundo a gerente, as vendas do primeiro dia deste ano foram 25% menores se comparadas ao dia de abertura de 2014. Apesar disso, Guta não se queixa. “Foi bom até, nós achávamos que iria ser pior”.

Acompanhe aqui a transmissão ao vivo da Flip, direto de Paraty