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Museu do Louvre, o mais visitado do mundo, fecha as portas por conta do coronavírus

Imagem do Museu do Louvre, em Paris, fechado por causa do coronavírus - Ludovic Marin/AFP
Imagem do Museu do Louvre, em Paris, fechado por causa do coronavírus Imagem: Ludovic Marin/AFP

13/03/2020 13h33

O Museu do Louvre, em Paris, anunciou hoje que fechará suas portas a partir das 18h, sem previsão para reabertura. O fechamento faz parte da série de medidas para evitar o avanço do coronavírus na França.

"Conforme às diretivas do governo, o museu do Louvre fecha sexta, 13 de março, às 18h, até segunda ordem", indicou o museu em um comunicado público. As exposições "Albrecht Altdorfer" e "De Donatello à Michelangelo", previstas para começarem em abril e maio, serão adiadas.

Após Emmanuel Macron falar em cadeia nacional sobre as novas medidas do governo contra o Covid-19, o governo francês anunciou a proibição de reuniões e eventos com mais de 100 pessoas, com o objetivo de frear a disseminação do coronavírus.

A medida deve afetar outros museus, assim como cinemas e salas de teatro. "A ideia é garantir que possamos frear a progressão e circulação do vírus", afirmou o primeiro-ministro Edouard Philippe.

A Grécia anunciou também nesta sexta o fechamento de todos seus museus e sítios arqueológicos.

Escolas e universidades fechadas

França, Bélgica e Portugal aderiram à lista de países que fecharam seus estabelecimentos escolares. Na Irlanda, todas as escolas, creches e universidades ficarão fechadas a partir desta sexta-feira.

Na Alemanha, a maioria das regiões anunciou que fechará as escolas. A Áustria anunciou o fechamento dos estabelecimentos comerciais não essenciais.

Mais de 5.000 mortos

Desde dezembro, mais de 135.640 do novo coronavírus casos foram registrados em 122 países e territórios, incluindo 5.043 mortes.

Ao todo, 3.176 pessoas morreram em decorrência do novo coronavírus na China continental; 1.016, na Itália; e 514, no Irã. Até o momento, estes três países registram o maior número de óbitos pelo coronavírus.

Dois primeiros casos foram confirmados na África Oriental: um no Quênia e um na Etiópia.

Com informações da AFP