Tribunal na Pensilvânia (EUA) rejeita recurso de Bill Cosby em condenação por agressão sexual
Um tribunal de recursos do Estado norte-americano da Pensilvânia recusou um pedido do comediante Bill Cosby para derrubar uma condenação de 2018 por abuso sexual, rejeitando o argumento dos advogados de que um juiz teria o privado de um julgamento justo por ter permitido que outros acusadores testemunhassem no processo.
Cosby, que construiu uma longa carreira coroada pelo sucesso televisivo dos anos 1980 "The Cosby Show" se tornou a primeira celebridade a ser condenada na era "#MeToo", quando um júri o declarou culpado de drogar e abusar sexualmente de Andrea Constand, uma ex-administradora da Temple University, em sua casa na cidade da Filadélfia em 2004.
O porta-voz de Cosby Andrew Wyatt disse que o comediante recorreria da decisão na Suprema Corte do Estado.
"Nossa batalha pessoal contra essa vingança incestuosa tão clara e racista do sistema judiciário criminal da Pensilvânia ainda não acabou", disse Camille Cosby, esposa do artista, em nota.
Cosby quase evitou o processo sobre as acusações que envolvem Constand, trazidas pelos procuradores no dia 30 de dezembro de 2016, dias antes da prescrição.
O primeiro julgamento de Cosby terminou com um júri empatado, mas ele foi considerado culpado durante um segundo julgamento em 2018, quando o juiz permitiu o depoimento de cinco outras mulheres que o acusaram de drogá-las e de então abusar sexualmente delas.
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