Negociante de obras de arte de Nova York é acusada por fraude de US$ 30 milhões
Uma marchande de Nova York foi indiciada na quarta-feira (17) por suposta participação em um esquema para vender obras falsas a duas galerias de Manhattan, numa fraude estimada em US$ 30 milhões, segundo promotores federais.
Glafira Rosales, de 56 anos, foi acusada de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, falsidade ideológica em declaração tributária e ocultação de patrimônio em bancos estrangeiros, segundo indiciamento protocolado na corte federal de Manhattan. Ela pode ser condenada a 59 anos de prisão.
Rosales foi presa em 21 de maio, e deve ser oficialmente informada das acusações na sexta-feira. Seu advogado não respondeu a um telefonema para comentar o assunto na noite de quarta-feira.
Promotores dizem que Rosales, dizendo representar um cliente suíço ou um colecionador espanhol, vendeu mais de 60 obras desconhecidas e atribuídas a artistas renomados do século 20, como Jackson Pollock, Mark Rothko e Willem de Kooning. As pinturas eram falsas, e a marchande sabia disso.
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