Neil Young processa Trump por uso não-autorizado de música em campanha
Neil Young abriu hoje um processo contra a campanha eleitoral do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por violação de direitos autorais.
O cantor alega que não autorizou que Trump tocasse duas de suas músicas durante um evento em junho em Tulsa, no estado de Oklahoma: "Rockin' in the Free World" e "Devil's Sidewalk".
"Esta reclamação não visa desrespeitar os direitos e opiniões dos cidadãos americanos, que são livres para apoiar o candidato de sua escolha", diz o processo. "No entanto, o autor em sã consciência não pode permitir que sua música seja usada como 'tema' para uma campanha divisiva, anti-americana de ignorância e ódio".
No documento, o artista ressalta que não é a primeira vez que Trump faz uso de suas músicas sem autorização. A primeira queixa foi registrada em 2015, quando o republicano anunciou sua candidatura à presidência pela primeira vez.
Neil Young também não é o primeiro artista a exigir que o presidente dos Estados Unidos pare de usar suas canções. Linkin Park, a família de Tom Petty, Rolling Stones e Panic At The Disco também já iniciaram processos semelhantes.
No fim de julho, Fall Out Boy, Mick Jagger, Lorde e outros 54 artistas divulgaram uma carta aberta exigindo que candidatos busquem "consentimento" de intérpretes e compositores antes de usarem suas músicas em campanhas.
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