Guitarrista do 5 Seconds of Summer é acusado de assediar fã menor de idade
Do UOL, em São Paulo
15/06/2020 09h07
O guitarrista Michael Clifford, da banda 5 Seconds of Summer, foi acusado por uma fã no Twitter de assediá-la quando ainda era menor de idade, durante um show da banda. O músico se defendeu após os tuítes viralizarem, na noite de ontem.
Algumas horas após a postagem das primeiras denúncias, a conta do Twitter foi apagada. A série de tuítes, de acordo com a NME, acusava Clifford de ter o hábito de convidar fãs, mesmo menores de idade, para o seu quarto de hotel após os shows.
Em um caso específico, a fã do 5 Seconds of Summer contou que o guitarrista a teria "tocado de forma inapropriada" quando ela o abordou após uma apresentação para conseguir um autógrafo.
Respostas
Clifford respondeu às acusações no Twitter: "P*ta m*rda. Eu estou com o coração quebrado enquanto leio estas coisas — elas são muito além de falsas. Os seguranças nunca me deixaram interagir com a plateia, e, mesmo se deixassem, eu nunca faria isso. Eu nunca faria nada parecido com isso. Estou muito chateado".
O guitarrista ainda interagiu com alguns fãs, se defendendo. "Eu realmente não sei o que posso dizer. As pessoas estão me dizendo para explicar, mas como posso explicar algo em que nunca me envolvi? Eu realmente quero dar a vocês o que vocês estão pedindo, mas o que posso dizer?".
O empresário Adam Wilkinson, que trabalhava com a banda na época em que os incidentes denunciados teriam ocorrido (por volta de 2013), apoiou Clifford e disse que seria impossível para os músicos terem contato tão direto com os fãs.
"Toda acusação deste tipo deve ser levada a sério se a informação pode ser checada e substanciada. Este não é o caso aqui, e posso confirmar que, enquanto eu estava com a banda, eles sempre foram escoltados do palco até o carro, e vice-versa, por muitos guarda-costas e mais membros da equipe", escreveu.
"É simplesmente impossível que a situação descrita na acusação tenha acontecido. A banda estava sempre com milhares de olhos voltados para eles, sem contar as câmeras. Além disso, eles sempre eram monitorados por um time grande de segurança e gerência", completou.