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Sharon Stone minimiza movimento antirracismo e recomenda "quarto do pânico"

A atriz Sharon Stone, estrela de filmes como "Instinto Selvagem" - Taylor Hill/Getty Images
A atriz Sharon Stone, estrela de filmes como "Instinto Selvagem" Imagem: Taylor Hill/Getty Images

Do UOL, em São Paulo

02/06/2020 08h48Atualizada em 02/06/2020 10h47

Na contramão de diversas celebridades de Hollywood, a atriz Sharon Stone minimizou o movimento "Black Lives Matter" ("Vidas Negras Importam") e afirmou que a morte do negro George Floyd durante uma operação policial não foi um crime racista, mas apenas uma "coincidência".

A estrela ainda ensinou seus seguidores no Instagram a montar um "quarto do pânico" em casa para se isolarem, em meio à onda de protestos nos Estados Unidos motivada pelo assassinato do segurança em Minneapolis.

Em uma publicação, a atriz afirmou que "todas as vidas são importantes, não apenas negras" e chamou de "infeliz coincidência" a morte de Floyd.

"Esta é uma situação muito triste, mas não um assassinato racista! As pessoas precisam se controlar", escreveu.

Em outro post, Stone publicou um vídeo ensinando as pessoas a criarem um "quarto do pânico" dentro de casa para quando estiverem assustadas.

"Se você estiver em qualquer lugar e se sentir inseguro em sua casa, é isso que eu quero que você faça. Nós vamos criar este espaço seguro para você", começou ela.

Make a safe room here's how

Uma publicação compartilhada por Sharon Stone (@sharonstone) em

Seguindo com o vídeo, Stone diz que o lugar mais seguro da casa é o banheiro e que as pessoas devem se trancar no cômodo com cobertores, água e outros itens necessários.

"Isto é o que você faz. Você faz um lugar seguro para si mesmo. Não entre em pânico. E se você acha que está em pânico, tome qualquer medicamento contra pânico. Apenas prepare esse lugar para você e sua família, ok? Fique seguro, não seja exagerado", completou.

George Floyd, de 40 anos, morreu no dia 25 de maio depois de um policial branco imobilizá-lo e apoiar os joelhos sobre o seu pescoço durante uma abordagem violenta na cidade de Minneapolis, no estado norte-americano de Minnesota. O vídeo do momento causou revolta e culminou em inúmeros protestos nos Estados Unidos nos últimos dias.