'Resgate' é o 'Rambo' sensível da nova geração? Hemsworth ama a comparação
Depois de salvar um adolescente sequestrado em "Resgate", novo filme de ação na Netflix, o mercenário Tyler Rake (Chris Hemsworth) se abre totalmente. Enquanto seu filho de seis anos morria de câncer, o valentão não teve coragem de ficar por perto, preferindo se voluntariar para o conflito do Afeganistão. Seus olhos marejam. A cena é densa e afundada no sentimento de culpa.
Estaríamos diante de um "Rambo millennial", com um protagonista durão, que mata e dá porrada, mas que também se dá o direito de ser vulnerável e sensível como qualquer pessoa normal? Segundo os produtores do longa que estreia nesta sexta-feira (24), é mais ou menos por aí.
"Algumas pessoas comparam com 'Rambo'. Mas é o que Sam [Hargrave, diretor] e Joe Russo [roteirista] disseram no início: o objetivo era fazer um filme inspirado nos anos 1980 e 1990. Eu amo a comparação", diz ao UOL Hemsworth, que também produziu o longa ao lado dos irmãos Anthony e Joe Russo, da franquia "Vingadores".
Apesar dos arroubos de emoção e sensibilidade, fãs de Sylvester Stallone e do cinema de ação estão devidamente contemplados. "Resgate" não economiza em perseguições frenéticas, tiros e em uma brutalidade estética presente em boa parte das cenas. Tyler continua sendo um herói implacável.
"Cresci vendo Rambo. Achava demais a ideia de um herói de ação que enfrenta situações insanas. Gostando ou não, esse é o lugar de onde eu vim. São inspirações enraizadas no meu estilo", conta o diretor Sam Hargrave, que ficou famoso como coordenador de dublês em filmes da Marvel.
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