Christopher Pike, James Kirk, Benjamin Sisko, Kathryn Janeway, Jonhathan Archer? Todos são geniais capitães da Frota Estelar, mas nenhum deles se compara a Jean-Luc Picard. E ele está de volta!
O Prime Video, serviço de streaming da Amazon, liberou hoje (24/01) o primeiro capítulo da série Picard, que retoma a saga o capitão da USS Enterprise mais de 20 anos depois de sua última aventura no cinema, em Jornada nas Estrelas: Nêmesis.
A série reencontra Picard (Patrick Stewart) aposentado, cuidando dos vinhedos da família na França, após deixar a Frota Estelar. Mas alguém corre perigo. E quem é a melhor opção para colocar as coisas em ordem? Ele mesmo, o mais fascinante personagem de todo universo Star Trek.
Mas, depois de 44 minutos do primeiro episódio, o fã das diversas séries e filmes da franquia vai se perguntar: O que eu vi é Star Trek ou uma série de ficção científica genérica?
ATENÇÃO, SPOILERS ABAIXO
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VOCÊ TEM CERTEZA QUE QUER SEGUIR EM FRENTE?
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As primeiras cenas da nova série aquecem o coração de qualquer trekkie: a Entreprise de Picard é revelada em todo o seu esplendor, enquanto a câmera segue para uma janela, onde vemos o capitão e o androide Data (Brent Spiner) jogando pôquer.
O jogo termina quando Picard e Data percebem que da janela é possível ver a destruição de uma base em Marte. Mas é só um sonho e o agora almirante aposentado acorda em sua cama, no chateau ancestral da família.
E essa é uma data especial, que marca os dez anos da explosão planetária que dizimou Rômulus, planeta natal da espécie antagonista dos humanos.
Numa entrevista tensa, é revelado que Picard foi o mentor de uma operação que evacuaria os 900 milhões de habitantes de Rômulus. A operação, porém, foi interrompida por um ataque de "sintéticos", ou androides, a Marte.
Depois desse ataque, os sintéticos são banidos. E descobrimos que Data se sacrificou para salvar Picard.
A partir desse ponto a narrativa deixa um pouco de lado Star Trek e se transforma numa série de ficção científica qualquer, com imagens de uma Boston futurista, uma personagem com habilidades até então desconhecidas e cenas de luta genéricas.
E apenas os fãs radicais vão se lembrar de algumas referências, como a "filha" que Data tentou criar, sem sucesso, no 16º episódio da 3ª temporada da Nova Geração.
Na série Picard, descobrimos que um cientista usou parte do cérebro positrônico de Data para criar duas androides gêmeas, de carne e osso, que inicialmente não conhecem a sua natureza.
É uma dessas gêmeas, Dahj (Isa Briones), que procura Picard, após ser atacada por um grupo armado, onde descobre habilidades antes desconhecidas.
Dahj foi criada a semelhança de um quadro pintado por Data trinta anos antes, em homenagem à filha androide que morreu (ou quebrou, fica a seu critério). E o bom capitão acolhe a moça/robô como a verdadeira filha do amigo perdido.
Porém um grupo de romulanos rebeldes acaba matando Dahj, o que faz Picard abandonar o retiro na França e ir atrás de respostas.
O episódio termina num posto especial reivindicado, onde conhecemos a gêmea de Dahj, Asha. Mas a maior surpresa é que na verdade os sobreviventes de Rômulus habitam no momento uma nave-cubo dos Borgs, os maiores inimigos de Picard.
O estranhamento do fã radical talvez venha da opção de situar a maioria da ação longe de uma nave espacial, além do ritmo lento e apresentação do primeiro episódio.
E a discussão sobre o incômodo que a inteligência artificial pode causar no ser humano é tema recorrente na ficção científica, que inspirou, inclusive, uma das melhores séries já produzidas para a TV (Battlestar Galactica). Até onde Star Trek: Picard pode avançar no tema?
De qualquer maneira, a base de fã do universo Star Trek garante o burburinho sobre a série, que já foi confirmada para uma segunda temporada. Além disso, personagens queridos farão outras participações especiais, como o comandante William Riker (Jonathan Frakes), Deanna Troi (Marina Sirkis) e Seven of Nine (Jeri Ryan).
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