5 provas: John Frusciante sempre foi indispensável ao Red Hot Chili Peppers
Resumo da notícia
- O Red Hot Chili Peppers anunciou o retorno do guitarrista John Frusciante após 12 anos
- O sucessor de Frusciante, Josh Klinghoffer, deixa a banda após sofrer com as comparações
- Frusciante revolucionou o som da banda californiana e colocou a guitarra no mesmo nível do baixo de Flea
- O músico sempre foi indispensável ao Red Hot com seus solos, improvisos e até backing vocal
O guitarrista John Frusciante está de volta ao Red Hot Chili Peppers, e os fãs reagiram incrédulos: como uma notícia tão boa chega assim, de repente? Houve até quem tivesse pensado que o perfil da banda havia sido hackeado, mas o baixista, Flea, e o baterista, Chad Smith, compartilharam o mesmo texto anunciando o retorno do músico.
Frusciante, que se ausentou durante 12 anos, fazia falta ao Chili Peppers, mesmo com seu pupilo, Josh Klinghoffer, o sucedendo com muito talento (e algumas críticas dos fãs mais exigentes). Embora seja ótimo, o agora ex-guitarrista da banda californiana nunca foi unanimidade e era comparado ao antecessor, que passou o bastão na turnê do álbum Stadium Arcadium (2006).
O velho novo guitarrista do Red Hot revolucionou o som da banda, ainda muito calcado no funk rock e no baixo perfeito de Flea. Com Frusciante, a pegada da banda mudou, primeiramente em Mother's Milk (1989) e, principalmente, em Blood Sugar Sex Magik (1991), com os hinos obrigatórios Give It Away e Under The Bridge.
O UOL lista cinco qualidades de Frusciante que provam como ele era indispensável ao Red Hot Chili Peppers, uma das bandas de rock mais ouvidas no Brasil (estava em terceiro lugar no ranking do Spotify).
Solos
A qualidade dos solos ajudou John Frusciante a se firmar como guitarrista do Chili Peppers, posto por onde passaram vários músicos, como Dave Navarro e o cofundador da banda, Hillel Slovak, morto em 1988 por uma overdose de heroína. Fã do músico, John, então com 18 anos, se candidatou à vaga e logo mostrou personalidade com solos impressionantes logo em seu primeiro álbum, Mother's Milk.
Baladas
Frusciante não apenas conquistou um lugar no coração dos fãs por causa dos solos alucinados, mas também com as baladas (aos mais novos: balada aqui significa música lenta, não a festa onde você fica doidão). Canções acústicas como Breaking The Girl (Blood Sugar Sex Magik) e Road Trippin' (Californication) e a bossa-nova Hey (sim, bossa-nova! De Stadium Arcadium) ganharam uma sonoridade incrível com a performance de John. Em Venice Queen (By The Way), ele toca guitarra e violão na mesma música.
Improviso
Se você nunca assistiu John Frusciante ao vivo com o Chili Peppers, não espere que ele repita os mesmos solos das gravações em estúdio. O guitarrista improvisa sem dó e levanta o público com riffs surpreendentes nos shows, como durante a execução de Throw Away Your Television (By The Way), em 2007, na Polônia. A capacidade inventiva de Frusciante o fez ser eleito pela rádio britânica BBC o melhor guitarrista dos últimos 30 anos, em 2010.
Melhor cozinha
Red Hot Chili Peppers tem uma elogiadíssima cozinha, que na música significa o baixo e a bateria de uma banda. Frusciante ajudou a melhorar ainda mais o entrosamento entre Flea e Chad Smith, ainda mais perceptível durante as jams. Os californianos sempre improvisam na abertura do show e antes de Californication, e enquanto John permaneceu na banda ficou visível que ele e o baixista formavam uma dupla perfeita.
Segunda voz
Além de guitarrista, John Frusciante evoluiu muito como backing vocal do Red Hot, principalmente em músicas como Otherside (Californication) e Can't Stop (By The Way). Como segunda voz, o músico melhora o desempenho de Anthony Kiedis com seus falsetes e ainda o "salva" quando ele rotineiramente esquece a letra durante os shows.
Bônus track: os riffs mais loucos de John Frusciante no Red Hot Chili Peppers
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