Breaking Bad: Críticos definem filme El Camino como "perfeito" e "emocionante"
Boa parte crítica norte-americana se rendeu aos encantos de El Camino, o filme que continua a história de Breaking Bad. Escrito e dirigido pelo criador da série, Vince Gilligan, o longa foi lançado pela Netflix hoje e segue a história de Jesse Pinkman (Aaron Paul) após os eventos do capítulo final da original.
"El Camino é um epílogo perfeito para a melhor série de TV de todos os tempos, e um filme incrível por si próprio. A performance de Aaron Paul é uma tour de force, de cair o queixo, provavelmente a melhor de sua carreira", definiu Josh Wilding, do Comic Book Movie.
Escrevendo para a Time, Judy Berman notou como o filme "evita as falhas comuns de continuações de séries de TV", muitas das quais foram lançadas este ano.
"Não há, aqui, a vontade insana de agradar os fãs a todo custo do filme de Downton Abbey, ou o sentimentalismo exagerado do final musical de Transparent. Assim como Better Call Saul [série do universo Breaking Bad], ou o recente telefilme de Deadwood, El Camino completa o retrato de um personagem que continua vivo na mente dos espectadores", escreveu.
Enquanto isso, o jornalista Daniel Feinberg comentou no The Hollywood Reporter que, na sua opinião, El Camino é "divertido e envolvente, mas nunca parece necessário".
"El Camino é um filme de suspense e ação de qualidade, carregado pela performance ainda incrível de Aaron Paul como Jesse Pinkman. Tem um visual incrível, som incrível — e, se você é um fã, tem muitas participações especiais e referências que vão te divertir", disse.
"Ele também é, no entanto — e este não é um problema insignificante — totalmente desnecessário para a narrativa maior de Breaking Bad. Ao menos é desnecessário de uma forma que entretém. Não machuca ninguém. Só dá respostas para as quais eu não ligo muito, para perguntas que eu não sei se já fiz", completou.
Uma das poucas críticas realmente negativas foi a de Ella Kemp, que escreveu para a NME dizendo que, em sua visão, El Camino não faz bem ao personagem de Jesse, e à narrativa de Breaking Bad como um todo.
"[Na série], Jesse era o cara imprevisível que balanceava Walter White. Ele era o amante de alguém, o filho de alguém, o amigo de alguém, que fazia o seu melhor, mas sempre desapontava todo mundo. Colocando Jesse no centro da história, as rachaduras do personagem começam a aparecer, e ele não é tão convincente sem ninguém ao redor", justificou.
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