Rock in Rio: Paralamas toca hits, e Herbert Vianna diz que Brasil é de 5º mundo
A banda Paralamas do Sucesso abriu a última noite de shows no palco Mundo, no Rock in Rio, em uma apresentação marcada por tom crítico e protestos contra violência. No setlist, vários clássicos do grupo carioca, que tem mais de três décadas de sucesso.
Na quarta passagem do Paralamas pelo festival - eles se apresentaram no Rock in Rio em 1985, 2011 e 2015 - os músicos subiram ao palco cantando "Sinais do Sim" e seguiram com "Meu Erro" e "Alagados".
Ao longo da apresentação, o vocalista Herbert Vianna intercalou canções com frases de tom crítico. Chegou a dizer que "é uma alegria participar com vocês dessa mostra de que o país está se integrando cada vez mais à linguagem do planeta" e, mais para frente, elogiou a equipe técnica do evento por "montar um espetáculo desse tamanho num país tão quinto mundo quanto o Brasil".
O tom político esteve nas entrelinhas de toda a apresentação. Além das frases ácidas de Vianna, no segundo bloco de canções, em que juntaram "Calibre", "Selvagem" e "Beco", eram exibidas no fundo do palco imagens de Nelson Mandela, Martin Luther King, Chico Mendes, John Lennon e Marcelo Yuka, além de uma cena de uma criança chorando e a frase "- bala + amor".
Hoje é o último dia do Rock in Rio 2019. Além dos Paralamas, as bandas Imagine Dragons, Muse e Nickelback se apresentam no palco Mundo. O Terno e Capitão Fausto abriram os shows no palco Sunset, seguidos por Melim & Carolina Deslandes. Ainda se apresentam Lulu Santos & Silva e King Crimson. São 14 horas de shows por dia, no Parque Olímpico do Rio de Janeiro, com nove palcos e espaços, além da programação nas arenas.
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