Plácido Domingo: sobe para 20 número de mulheres que denunciam abuso sexual
Após as notícias de que nove mulheres haviam denunciado o tenor espanhol Plácido Domingo por abuso sexual, outras onze se manifestaram e disseram que também foram pressionadas a ter relações sexuais com ele em companhias de ópera.
Segundo a agência Associated Press, todas as denúncias teriam acontecido em produções estabelecidas nos Estados Unidos na década de 80.
Dentre as novas vítimas, só uma das vítimas abriu mão do anonimato: Angela Turner Wilson. Na primeira leva de denúncias, a soprano aposentada Patricia Wulf também aceitou expor sua identidade. O nome das outras 18 mulheres permanece em sigilo porque elas ainda trabalham no universo da música clássica.
Em resposta à AP, Domingo disse que as histórias são "imprecisas" e argumentou que certos comportamentos antigos são julgados hoje com outras regras e valores.
Turner Wilson, que atualmente dá aulas de canto no Texas, relata que dividiu um espetáculo com Plácido Domingo e que um dia, antes do subir ao palco, a dupla estava se maquiando no camarim quando ele a abordou, colocou as mãos em seus ombros e depois tocou seus seios sob o figurino, de forma bruta. "Doeu. Não foi bom. Ele me tateou com força", disse.
Outras mulheres disseram que quem não "aceitava" as investidas de Plácido, segundo a AP, era punido. Uma das mulheres disse que o maestro chegou a colocar a mão dentro sua saia e outras três revelaram que ele forçou beijos.
O assédio aconteceria em camarins, quartos de hotéis e até em almoços profissionais.
"Alguém tentando segurar sua mão durante um almoço de negócios é estranho. Colocar a mão no seu joelho durante isso, também. Ele estava sempre tocando você de alguma forma e sempre tentando beijar", revelou uma das mulheres de forma anônima ao veículo.
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