Mulan: Governo chinês usa filme para atacar protestos em Hong Kong, diz site
O governo chinês está usando contas falsas em redes sociais como o Twitter e o Facebook para espalhar informações incorretas e campanhas negativas sobre os protestos pró-democracia que ocorrem em Hong Kong, segundo o site da Variety. Muitas das postagens destes perfis usam o filme Mulan (tanto a animação de 1998 quanto o remake live-action, que sai no ano que vem) para apoiar seus argumentos.
A conexão entre a situação em Hong Kong e Mulan foi feita após o pronunciamento da atriz Liu Yifei, que interpreta o papel título no filme, em apoio à polícia que está combatendo os protestos.
Segundo a Variety, algumas das contas falsas usadas pelo governo comparam os estudantes que lideram os protestos em Hong Kong com os hunos, vilões de Mulan. Os participantes dos protestos são referidos como "radicais de Hong Kong" nos memes.
Em outras postagens, a beleza da atriz Liu Yifei é exaltada, e a tentativa de boicote de Mulan é caracterizada como uma ofensa aos "valores chineses".
"Mulan é uma personagem da China, e precisa ser interpretada por alguém que ama a China", escreveu uma das contas.
Assim como a animação original, o novo filme de Mulan conta a história de uma jovem chinesa que se disfarça de homem para se alistar no Exército e partir para a guerra no lugar do pai. Niki Caro (Encantadora de Baleias) vai dirigir o novo longa.
Gong Li (Memórias de uma Gueixa), Jet Li (Os Mercenários), Donnie Yen (Rogue One: Uma História Star Wars) e Jason Scott Lee (Dragão: A História de Bruce Lee) também estão no elenco. A estreia no Brasil está marcada para 26 de março de 2020.
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