Amazon diz que é "justificável" rescisão de contrato com Woody Allen
A Amazon Studios declarou que foi "justificável" cancelar o novo filme de Woody Allen após as acusações contra o diretor de ter abusado sexualmente de sua afilhada, Dylan Farrow, em 1992. As informações são do THR.
O cineasta entrou com um processo de US$ 68 milhões contra o estúdio após a quebra do contrato do filme "A Rainy Day in New York", que já tinha sido filmado e editado, estrelado por Timothée Chalamet ("Me Chame Pelo Seu Nome"), Elle Fanning ("Malévola") e a cantora Selena Gomez.
"A Amazon tentou desculpar sua ação referenciando uma alegação infundada de 25 anos contra Allen, mas essa alegação já era bem conhecida da Amazon [e do público] antes do estúdio entrar em quatro acordos separados com Allen - e, em qualquer caso, não fornece uma base para a Amazon rescindir o contrato", afirmou a denúncia. "Simplesmente não havia base legítima para a Amazon renegar suas promessas".
O cineasta foi acusado de abusar sexualmente de sua afilhada, Dylan Farrow, em 1992. Após investigação, o juiz do caso concluiu na época que não havia evidências o suficiente para condenar Allen, mas negou a guarda de qualquer um dos filhos ao diretor.
A partir de 2014, quando Allen recebeu o prêmio honorário Cecil B. DeMille Award no Globo de Ouro, as acusações voltaram à tona com uma carta aberta publicada por Dylan, reafirmando seu relato inicial.
O contrato de Allen com a Amazon foi assinado em 2014, e o estúdio já havia lançado dois de seus filmes anteriores, "Café Society" e "Roda Gigante", além da minissérie "Crisis in Six Scenes".
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