Michael B. Jordan precisou de terapia após viver vilão em "Pantera Negra"
Michael B. Jordan se dedicou tanto ao papel de Erik Killmonger em "Pantera Negra" que precisou de terapia para "se recuperar" da experiência. Foi o que o ator contou a Oprah Winfrey durante evento nesta terça-feira (5).
Segundo a revista "People", Jordan esmiuçou o seu processo para construir o memorável vilão do filme da Marvel. "Eu passei muito tempo sozinho. Tive que me isolar um pouco. Eu pensei que a infância de Erik provavelmente teria sido solitária", comentou.
"Eu não tive um processo detalhado. Eu fiz o que senti que era necessário ou certo para cada momento, cada passo do caminho. Por outro lado, eu não tinha um plano de como escapar [do personagem]", brincou.
"Eu acho que me colocar naquele espaço mental de Killmonger o tempo todo acabou me afetando. Foi um pouco difícil me reajustar ao fato de que, na vida real, as pessoas se importavam comigo. Eu comecei a receber todo aquele amor que eu tinha afastado para entrar no personagem", disse.
"A terapia ajudou, e muito", completou. "Nossas mentes são tão poderosas. Elas podem nos levar a lugares que nunca fomos antes. Como um homem, às vezes as pessoas acham que terapia é sinal de fraqueza, mas eu não me importo com isso. Todo mundo precisa conversar com alguém".
A interpretação de Jordan como Killmonger foi um dos elementos mais elogiados pela crítica em "Pantera Negra". O prestígio do filme acabou levando a sete indicações ao Oscar, incluindo melhor filme.
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