10 filmes clássicos de Natal que a Globo não exibe, mas deveria
Se Natal para você é época de reuniões familiares enfadonhas, com música estranha e um festival de uva passa e fio de ovos, o cinema pode dar opções mais atraentes de entretenimento.
Uma das tradições mais consolidadas de Hollywood, os filmes de Natal são uma boa pedida, e a TV aberta tem um cardápio extenso de ótimos filmes do gênero, que merecerem ser vistos e revistos todos os anos.
Entrando no clima de fim de ano, a redação do UOL escolheu dez filmes clássicos de Natal, que marcaram a infância e juventude de muita gente, e que poderiam muito bem ser resgatados antes de 2018 acabar.
"Férias Frustradas de Natal" (1989)
Tem Natal que é um mico. Tudo dá errado. Dos parentes sem noção que insistem em aparecer sem avisar às luzes da decoração que teimam em não acender, fazendo você passar raiva. E quando um animal estranho entra na casa? E quando o bônus de Natal da sua empresa não chega? Todos esses dramas suburbanos estão nesta comédia clássica de Natal estrelada por Chevy Chase e dirigida por Jeremiah Chechik, com produção do mestre John Hughes. Assista enquanto ainda é dezembro.
"Esqueceram de Mim" (1990)
Imagine ter oito anos e ser esquecido por sua família em uma casa de dois andares, tendo de lidar com eventuais bandidos que tentam invadi-la? Para piorar, seus pais não foram para nenhum lugar perto, mas para Paris, do outro lado Atlântico. Com direção de Chris Columbus, "Esqueceram de Mim" foi um sucesso de bilheteria, alçou Macaulay Culkin ao estrelato e, assim como sua continuação, merece entrar na programação de qualquer Natal. Poucas comédias são tão divertidas para toda a família.
"Simplesmente Amor" (2003)
Várias histórias são contadas de forma sedutora e envolvente. O primeiro-ministro britânico (Hugh Grant) se apaixona por uma funcionária (Martine McCutcheon). Um escritor desiludido (Colin Firth) vai para o sul da França e acaba se apaixonando. Karen (Emma Thompson) desconfia que seu marido Harry (Alan Rickman) a está traindo. Recém-casada, Juliet (Keira Knightley) desconfia das intenções do melhor amigo de seu marido. Sarah (Laura Linney) enfim tem a grande chance de sair com o "crush" Karl (Rodrigo Santoro). Excelente escolha para quem gosta de comédias românticas.
"O Estranho Mundo de Jack" (1993)
Marcou época ao misturar animação em stop-motion a uma temática sombria de Natal. Foi dirigido por Henry Selick, produzido e co-escrito por Tim Burton. Narra a história de Jack Skellington, personagem que vive na tenebrosa Cidade do Halloween. Uma noite, ele acaba atravessando o portal do Natal, onde vê demonstrações incríveis do espírito natalino. De volta a Halloween, ele então tenta a convencer os moradores a sequestrarem o Papai Noel e fazerem seu próprio Natal. Ideal para quem gosta de Natal, musicais e quer fugir do lugar-comum do gênero.
"Gremlins" (1984)
Os mogwais são bichinhos fofinhos e felpudos que mais parecem uma mistura de morcego e coruja. São os melhores presentes de Natal que alguém poderia receber, mas há três regras que jamais devem ser desrespeitadas no trato. 1) Nunca jogue água neles; 2) Jamais deixe-os pegar luz forte; 3) É expressamente proibido alimentá-los depois da meia-noite. Sinceramente, é tão difícil assim seguir essas recomendações? Não. Mas se elas não fossem desrespeitadas não existiria esta maravilhosa comédia de terror.
"Duro de Matar" (1988)
Já virou até piada do programa "Choque de Cultura", mas "Duro de Matar" é, além de um definidor do gênero de ação, um filme de Natal. E dos bons. Falta neve, já que estamos em Los Angeles, mas sobra carisma no policial John McClane (Bruce Willis). Em uma festa na empresa da esposa, ele se vê cercado por terroristas europeus que querem roubar US$ 640 milhões em ações. A história é bem contada, o ritmo, frenético, com explosões, perigo, as conversas via walkie-talkie. Há ainda um grande vilão (Alan Rickman). Depois de um 2018 tão complicado, rever este filme seria um baita presente.
"O Natal do Charlie Brown" (1965)
O curta é o primeiro desenho animado da turma do Charlie Brown e uma das histórias mais clássicas do criador Charles Schulz. Quando Charlie Brown reclama do sentido materialista do Natal, Lucy sugere que ele se torne o diretor de uma peça teatral, mas coisas não saem como planejado. Ele então pede ajuda a Linus para aprender sobre o verdadeiro sentido do dia 25 de dezembro. A história é bonita e enredo emociona. E mais: ouvidos atentos à trilha sonora do pianista de jazz Vince Guaraldi, que adaptou com primor músicas como "Tannenbaum", "Für Elise", "Jingle Bell", entre outras.
"Milagre na Rua 34" (1947)
Papai Noel existe, e ele está dentro de nós, muito acima de qualquer natureza meramente comercial que o Natal possa ter. A mensagem é cafona? Talvez, mas depende de como você a interpreta. A história do senhor Kris Kringle (Edmund Gwenn), que se convence de que é o verdadeiro Noel, é contada com tanta sensibilidade pelo diretor George Seaton que tudo se torna real e com um sentido maior. O famoso espírito nataliano. O ótimo remake lançado em 1994, com Richard Attenborough e Mara Wilson, também fez muita gente lacrimejar por um mundo melhor.
"Trocando as Bolas" (1983)
Um dos melhores filmes de Eddie Murphy --senão o melhor. Inspirado no livro "O Príncipe e o Mendigo", de Mark Twain, mostra como, mesmo em tempos de Natal, dois irmãos milionários conseguem brincar de Deus fazendo um morador de rua (Murphy) e um rico corretor de Wall Street (Dan Aykroyd) trocarem de lugar. A tramoia é descoberta, e as vítimas decidem então se unir para dar uma lição. Premiado no Oscar, Globo de Ouro e Bafta, o filme foi sucesso de crítica e público com sua mensagem social e de desconstrução de estereótipos.
"Edward Mãos de Tesoura (1990)"
Há quem diga que todo longa do diretor Tim Burton é ou ao menos se parece um filme de Natal. É o caso de "Edward Mãos de Tesoura". A história dirigida por Tim Burton, tem ar macabro, misterioso. Por capricho de um inventor, um jovem se submete a uma operação que substitui suas mãos por tesouras. Ele morre e a criatura fica perdida no mundo. Os elementos idílicos e essencialmente natalinos instigam em cenas como a que o personagem de Johnny Depp faz esculturas no gelo para a jovem Kim (Winona Ryder). Vale a reprise.
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