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Julgamento de Tekashi 6ix9ine é marcado para setembro de 2019

Rapper Tekashi 6ix9ine é preso por extorsão, diz site - Reprodução/Instagram
Rapper Tekashi 6ix9ine é preso por extorsão, diz site Imagem: Reprodução/Instagram

Caio Coletti

Colaboração para o UOL

26/11/2018 16h01

O rapper Tekashi 6ix9ine terá que esperar um bom tempo para se defender no tribunal. Preso no último dia 18, 6ix9ine recebeu nesta segunda (26) a notícia de que seu julgamento acontecerá apenas em 4 de setembro de 2019.

As informações foram dadas pelo site TMZ e confirmadas pelo Pitchfork. Em 22 de janeiro, 6ix9ine passará por uma audiência pré-julgamento. Tanto ele quanto os três ex-empresários com quem foi preso se declararam inocentes de todas as acusações.

Os quatro enfrentam acusações de extorsão e posse de armas ilegais, conectadas à gangue norte-americana Nine Trey Gangsta Bloods. A investigação foi uma parceria entre a polícia de Nova York, onde a prisão foi feita, e duas agências federais (a ATF e a Homeland Security).

Após a prisão, 6ix9ine foi transferido de penitenciárias. O rapper estava detido em uma cela comum de um presídio considerado "extremamente perigoso, violento e propenso a fugas", de acordo com o Departamento de Justiça dos Estados Unidos.

O novo local em que o rapper foi colocado é comumente usado por aqueles que cooperam com as autoridades. Porém, o advogado de Tekashi, Lance Lazzaro, não confirmou se seu cliente está tentando um acordo com os policiais.

Previsto para ser lançado na última sexta-feira (23), o novo álbum de 6ix9ine teve que ser adiado após a prisão. A informação foi publicada no site da Forbes e veio por meio de DJ Akademiks, amigo próximo do rapper, que falou sobre o assunto no YouTube.

"Se vocês ainda não sabem, cadeia ou morte, infelizmente, são as melhores estratégias de marketing para um rapper. Os números de 'Dummy Boy' seriam incríveis, mas, pensando em vários motivos e porque ele não estará aqui para promovê-lo, vamos fazer da melhor maneira possível para ele, não só para ganhar mais dinheiro", afirmou.