Nikolaj Coster-Waldau, de "GoT", terá que pagar US$ 2 milhões para ex-agente
Nikolaj Coster-Waldau, conhecido por viver Jaime Lannister em "Game of Thrones", terá que pagar US$ 2 milhões para a ex-agente Jill Littman. As informações são do "The Hollywood Reporter".
Por quase uma década, Littman e a Impression Entertainment cuidaram da carreira do ator. Em setembro de 2015, o dinamarquês terminou a relação com a representante. "Agradeço pelos tantos anos trabalhando juntos e pelo sucesso que dividimos", escreveu o ator para Littman. "E a razão pela qual eu decidi deixar a Impression não foi para ir a outro lugar, mas basicamente controlar minha carreira. 'Game of Thrones' está seguindo para o seu final".
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Após ser demitida, a agente entrou na justiça para ter direito a algumas comissões. Apenas com a série da HBO, Nikolaj recebeu mais de US$ 1 milhão por episódio na sétima temporada. O ator ainda embolsou US$ 1,5 milhão de adiantamento pelo projeto e ainda estrelou diversos comerciais -- US$ 750 mil da Apple, US$ 230 mil pela L'Oreal e US$ 75 mil por uma aparição na Comic-Con.
Enquanto trabalhava com Nikolaj, Littman recebia 10% de tudo o que o ator ganhava, mas não levou nada após ser demitida. Segundo o astro de "GoT", eles fizeram um acordo verbal de que não haveria recompensa financeira após a quebra do contrato.
A agente apareceu na Justiça contrariando o ator, e apresentou um documento assinado pelo próprio Nikolaj em que ele deveria entregar honorários para sua ex-representante mesmo após a demissão.
Entenda o caso
Littman e sua empresa alegam que patrocinaram o processo para a retirada do visto norte-americano de trabalho do astro da série.
Michael Plonsker, advogado da estrela de "Game of Thrones", disse em janeiro que o contrato assinado em 2011 não era de trabalho, e sim apenas um documento que garantiria o visto específico norte-americano. Ou seja, o contrato era apenas para ele poder entrar no país, e não especificamente de trabalho.
Littman então afirmou na época que, caso isso seja mesmo verdade, Nikolaj cometeu fraude, já que, como seu advogado afirmou, é um crime falsificar documentos para entrar em um país. Por outro lado, Plonsker rebateu que se alguém cometeu um crime foi ela, que o fez assinar o papel para conseguir o visto.
O curioso é que o atual agente do dinamarquês, Brandon Liebman, declarou que sua empresa quis patrocinar o visto do ator na época e ainda se lembrou de uma discussão em seu escritório, em 2011, com a própria Littman para fazer um acordo sobre a situação do astro estrangeiro.
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