Prefeitura estima público de 3 milhões na Virada; palco vazio em Itaquera será revisto
O secretário da Cultura de São Paulo André Sturm afirmou que o evento deste ano foi um sucesso e teve proporção maior, tanto em público quanto em atrações, do que nas edições anteriores.
"O resultado foi muito positivo, estamos satisfeitos. Foi uma Virada que teve mais de 1.000 atrações. A estimativa é de aproximadamente 3 milhões de pessoas, sendo dois milhões no centro e um milhão espalhado pela cidade", afirmou Sturm, em coletiva na noite deste domingo (20) para fazer um balanço da Virada.
"Alguns acertos foram os Parques de Diversões, que sempre estavam lotados. O cinema também funcionou, assim como os palcos aqui do centro, que incrementamos na programação", disse.
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O secretário explicou alguns atrasos, principalmente no cortejo. E a culpa foi de São Pedro. "No sábado, não veio a chuva à noite mas veio de manhã. Então tivemos alguns problemas e conseguimos recuperar para ficar praticamente pronto a partir das 18h. Houve alguns atrasos mas conseguimos mudar isso com rapidez".
Segurança
Uma viatura policial e duas delegacias foram depredadas durante a Virada, mas André afirma que foram casos isolados e que a sensação de segurança foi sentida por quem estava na rua. "Não temos registros de nenhuma ocorrência mais grave. O que temos foi uma viatura depredada, mas é um caso isolado. Não acho que sejam atos causados pela Virada. As pessoas circulavam com tranquilidade, mesmo com alguns palcos lotados".
"A gente vive um momento em que parece que cultura é sinônimo de coisa ruim. E fazer um evento desse com 2 milhões no centro e não ter nenhum boletim de ocorrência mostra que sim, podemos conviver juntos e que a cultura é fundamental nisso. A Virada é um exemplo de possibilidade de convivência", completou.
Sturm falou também sobre o alojamento dos moradores do edifício Wilton Paes de Almeida, que desabou em São Paulo após incêndio no dia 1º de maio. Os moradores reunidos no Largo do Paissandu alegam descaso da prefeitura com o acampamento durante o evento.
"A gente tirou o palco do Largo do Paissandú. Não tinha como fazer a virada ali. De outro lado, a Virada pode ter feito a experiência de ver isso, de quem passa pelo local e vê as pessoas nessa posição. Tenho certeza que isso tem um efeito positivo de quem passou por lá."
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