"Ninguém pode tirar um presidente se ele foi eleito", diz Sidney Magal na Virada
Sidney Magal colocou seus fãs para rebolarem durante o show na Virada Cultural, no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, neste domingo (20). Com espetáculo cheio de performance e bailarinos sensuais, o artista privilegiou hits próprios e de outros artistas.
O show teve um momento dedicado à Jovem Guarda, com os hits “Pode Vir Quente Que Estou Fervendo” e Eu Sou Terrível" e "O Bom", mas também privilegiou sucessos de karaokê, como Ritchie, com "Menina Veneno", Ultraje a Rigor, com "Ciúme" e Claudio Zoli, com "Noite de Prazer".
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Mais contido no rebolado do que de costume, o cantor não deixou de seduzir a plateia: “Estou com cabelos brancos, mas tenho tesão emocional. Estou molhadinho...não é o que vocês estão pensando, viu”, brincou. Mais tarde, falou da fama de amante latino e se comparou com Ricky Martin: “Ele é gostoso, já tive um lado Ricky Martin."
“Quem sabe faz a hora e não espera acontecer. Com enorme prazer que volto nesse evento. Fiz show em Manaus, mas nada vai superar o que está acontecendo aqui”, disse Magal no início do show disputado.
A citação de "Pra Dizer que Não Falei das Flores", canção de Geraldo Vandré, que marcou o período mais duro da Ditadura Militar, deu espaço para um discurso mais politizado.
Entre um hit e outro, disse para o povo não desistir do Brasil e, sem citar nomes de políticos, afirmou que o país é democrático e que “ninguém deve tirar um presidente da República de seu poder se ele foi eleito pelo povo”.
“Esse é o momento de nosso país ser feliz na marra. Não podemos nos dividir. Não interessa quem tá fora e por dentro. Só nós podemos tirar eles, quem não presta. Ninguém pode tirar presidente eleito, só nós. Pra frente, Brasil. Quem não quiser, que vá embora", disparou o cantor.
A lambada não ficou de fora e Magal entoou “Me Chama que Eu Vou”. O público foi ao delírio nos primeiros acordes de “Meu Sangue Ferve Por Você”. “Que alegria tudo isso. Vocês são maravilhosos”, disse o cantor, para encerrar com a clássica “Sandra Rosa Madalena”.
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