Público aproveita show do Ultraje a Rigor às 8h e com muito frio para pular
O clima gelado da manhã deste domingo (20) não impediu que os fãs do Ultraje a Rigor vibrassem e pulassem com a banda, que se apresentou no Palco do Chacrinha, localizado no Vale do Anhangabaú, na Virada Cultural de São Paulo. Programado para às 8h, o show começou cerca de 30 minutos depois, por conta dos testes de som. Mas, desde que pisaram no palco, Roger Moreira e sua equipe foram ovacionados pelo público presente.
“Obrigado! Vocês que fizeram a gente acordar cedo”, brincou o vocalista, que levou o público ao delírio com clássicos da banda como “Inútil”, Nós Vamos Invadir sua Praia”, "Ciúme" e “Pelado”. Segundo a produção, o show foi assistido por cerca de mil pessoas.
Ao final, em rápida conversa com o UOL, Roger disse que valeu a pena acordar cedo. “O pessoal tava animado, isso que é gostoso. Não importa o tamanho do público, mas a qualidade do público”, declarou o cantor.
Os fãs parecem concordar. O mestre em química Douglas Santos virou a noite na Virada e sua prioridade era ver o show do Ultraje. “Incrível. Essa edição da Virada Cultural está muito legal”, disse. A bacharel em Direito Maísa Carvalho concorda: “É a terceira ou quarta [Virada] minha, e foi a melhor”.
Conhecido por suas fortes convicções políticas, Roger não fez nenhuma manifestação durante o show.
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Fã entra em área reservada
Um fã precisou ser retirado da área reservada — que envolve o palco — durante o show do Ultraje a Rigor. O homem tentava pegar palhetas que haviam sido atiradas pelo guitarrista, Marcos Klein, quando se atirou e acabou caindo para o outro lado da grade. Ele foi conduzido para fora pela equipe de segurança do local. Ao UOL, a segurança do evento disse que o fã não causou tumulto. Ele não retornou às proximidades da grade após o ocorrido.
Testemunhas relataram que o homem estava causando confusão e empurrando pessoas para chegar à grade. “Ele se enfiou. Ele não estava nem cantando, tanto que na hora que jogaram as palhetas ele deu uma cambalhota”, contou o mestre em química Douglas Santos. “A gente pediu pros seguranças tirarem [o homem]. Eles iam colocar ele de volta e a gente falou que ele estava causando”, disse Maísa Carvalho.
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