Virada: Com programação eclética, Arouche teve de tudo, menos política
O palco montado durante a Virada Cultural no Largo do Arouche, centro de São Paulo, foi um dos lugares que contou com a programação mais eclética do evento. Teve de tudo, desde desfiles de drag queens, música brega, sertaneja e até new wave. A única coisa que não teve, ao contrário dos outros palcos espalhados pela cidade, foram manifestações políticas contra ou a favor do governo.
Os maiores públicos do local foram formados por fãs da banda oitentista Metrô e da cantora sertaneja Roberta Miranda.
O Metrô subiu ao palco com 10 minutos de atraso e durante toda a apresentação os integrantes enfrentaram problemas de microfonia e má equalização dos instrumentos, causando um certo desconforto na plateia. No repertório, eles tocaram os hits da época em que eram os principais convidados do Chacrinha, como "Beat Acelerado", "Sândalo de Dândi", "Cenas Obscenas" e "Tudo Pode Mudar".
A programação no palco foi encerrada as 18h30 com Roberta Miranda, que fez a apresentação mais concorrida do dia. Assim como o Metrô, Roberta Miranda também enfrentou problemas técnicos. A primeira música "Eu te Amo, Eu te Amo, Eu te Amo", teve de ser repetida porque o microfone da cantora não estava funcionando.
A apresentação só foi retomada após Roberta trocar três vezes de microfone. "Não posso falar palavrões. Agora eu sou a Roberta #comportada", disse a artista visivelmente incomodada.
A sertaneja cantou clássicos como "A Majestade, o Sabiá", "Ainda ontem Chorei de Saudade" e "Sosseguei", em homenagem à dupla Jorge & Mateus.
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