Kanye West registra campanha à presidência dos EUA
O rapper Kanye West, que no último dia 4 anunciou que se candidataria à presidência dos Estados Unidos, registrou oficialmente ontem sua campanha na Comissão Federal de Eleições e obteve aprovação para aparecer nas cédulas que serão disponibilizadas em Oklahoma.
O estado é o primeiro do país em que Kanye foi oficializado candidato, algo que ele conseguiu de última hora, perto do fim do prazo para apresentar a documentação necessária e pagar uma taxa de US$ 35 mil.
A decisão contradiz uma notícia publicada ontem pela New York Magazine segundo a qual o estrategista eleitoral Steve Kramer, supostamente contratado pelo rapper, confirmou que ele estava fora da corrida presidencial.
A verdadeira intenção por trás do anúncio de Kanye não é clara, pois embora o nome dele apareça nas urnas em Oklahoma, um estado de apenas 4 milhões de pessoas, o prazo para o registro já expirou em outros seis.
Também resta saber se ele será capaz de reunir as assinaturas necessárias para aparecer nas cédulas dos demais estados, já que os requisitos são diferentes em cada um.
Kanye também apresentou uma "Declaração de Organização" à Comissão Federal de Eleições (FEC). O documento serve para nomear um comitê de campanha e permitir que ele arrecade e gaste dinheiro em trabalhos eleitorais, após o pagamento de uma taxa de US$ 5 mil.
O documento afirma que o nome do comitê de campanha é Kanye 2020, e o partido pelo qual o rapper concorrerá se chama BDY - abreviação para "aniversário", provocando um trocadilho com a palavra "party", que em inglês, significa tanto "partido" como "festa".
No começo do mês, em entrevista à revista Forbes, o músico fez várias declarações controversas, como a de que havia deixado de apoiar o presidente do país, Donald Trump, a quem havia defendido em várias ocasiões.
Poucos dias depois, uma fonte revelou à revista People que Kanye estava vivendo um surto de bipolaridade, e tanto sua esposa, Kim Kardashian, como amigos e familiares estavam preocupados com sua saúde.
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