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Museu Nacional do Rio abre primeira exposição após incêndio, sobre Antártida

Réplica de Plesiossauro apresentado para a imprensa junto das novas descobertas do Projeto Paleontar - Wilton Junior/Estadão Conteúdo
Réplica de Plesiossauro apresentado para a imprensa junto das novas descobertas do Projeto Paleontar Imagem: Wilton Junior/Estadão Conteúdo

Do Rio

16/01/2019 17h55

O Museu Nacional apresentou nesta quarta-feira a exposição "Quando nem Tudo era Gelo - Novas Descobertas no Continente Antártico", a primeira depois do incêndio de grandes proporções que destruiu 90% do acervo em setembro do ano passado.

Situada no Centro Cultural Casa da Moeda, no Centro do Rio de Janeiro, a inauguração oficial da exposição ao público será nesta quinta (17). A entrada será gratuita e o público poderá visitar a mostra até maio.

O diretor do Museu Nacional, Alexander Kellner, declarou que a exposição "demonstra que o museu segue vivo e continua cumprindo a sua função", ao abrir uma exposição quatro meses depois do incêndio.

A mostra, focada na Antártida, ensina o trabalho realizado por paleontólogos nessa região. É possível observar fósseis, ferramentas como brocas e pincéis usados pela equipe de pesquisadores que se deslocou até o Polo Sul, barracas de acampamentos e fotografias, entre outros detalhes.

Segundo explicou a paleontóloga Juliana Sayao, o mais chamativo da exposição é um fóssil que corresponde a um resto de pterossauro, um réptil voador cujo primeiro registro na Antártida remonta ao período Cretáceo.

Além disso, seis das peças (1%) da exposição foram recuperadas do museu depois que as chamas devoraram a maior parte dos exemplares que o edifício abrigava.

Sayao também explicou que a exposição, que faz parte do projeto Paleoantar, estava prevista para outubro do ano passado, já que estava pensada e preparada. Por esse motivo, a direção decidiu fazer a mostra poucos meses após o incêndio.

A exposição é dividida em duas salas. A primeira simula a situação na qual trabalhou a equipe de pesquisa que foi à Antártida, focada nas condições atuais do lugar. A segunda faz uma viagem 90 milhões de anos atrás para descobrir como era o lugar naquela época.

6 Comentários

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ateu epicurista

Fechar e ou privatizar e todos os museus do Brasil. É o único modo de salvar e preservar o acervo cultural do Brasil. Qualquer outra medida é o equivalente a queimar a nossa história.

Held Caires

Os "administradores" do PSOL, aliás do museu, foram incompetentes para evitar a tragédia e agora querem manter a "boquinha" mostrando uns brinquedinhos. Cadê o acervo? Aquilo é que era importante. Isso aí é um parque de diversões.