Retrato imperial chinês bate recorde em leilão em Hong Kong, com US$ 17 mi
Um retrato de Chunhui, consorte do imperador durante a dinastia Qing, foi vendido nesta quarta-feira (7) por US$ 17 milhões em Hong Kong, o que transforma a obra, do artista italiano Giuseppe Castiglione, no retrato imperial mais caro da história da China.
O retrato, de dois metros de altura por mais de um metro de largura, foi adquirido por um comprador anônimo durante a temporada de leilões de outono que a casa inglesa Sotheby's realiza em Hong Kong esta semana.
É o único retrato elaborado pelo artista italiano, que morreu em 1766, que permanecia em mãos privadas, já que o resto está no Museu do Palácio na Cidade Proibida de Pequim.
O leilão, com um preço de saída de US$ 7,7 milhões, durou 20 minutos.
A obra mostra Chunhui vestida com o traje de cerimônia para se transformar em Consorte Imperial, em 1737, quando tinha 24 anos.
Original de Milão, Giuseppe Castiglione trabalhou para três imperadores chineses (Kangxi, Yongzheng e Qianlong), durante 51 anos.
A obra faz parte de um pacote de quatro retratos de consortes durante o reinado de Qianlong, que adornavam os quartos dos palácios durante o século 18.
A peça superou o preço alcançado em um leilão mundial de um retrato imperial também elaborado também por Castiglione que foi vendido em maio de 2012 em Hong Kong por US$ 5,1 milhões.
Hong Kong é esta semana o centro artístico da Ásia, com dezenas de leilões promovidos por conhecidas casas de arte de todo o mundo.
Insólitas peças estão sendo leiloadas, como um desenho original de um álbum do Tintim que foi vendido na segunda-feira por US$ 1,2 milhão.
Além disso, o magnata chinês fundador da multinacional Alibaba, Jack Ma, estreou no terreno artístico com um tela a óleo elaborada em parceria com o artista chinês Zeng Fanzhi que foi leiloada por US$ 5,4 milhões.
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